Pôr do sol

Tentei novamente a minha sorte. Entrei confiante na sala. Afinal ainda há pouco tempo tinha sido bem sucedido. Procurei o melhor local. Procurei a sorte. Sentei-me e o que, ainda há dias dizia "BAR" desta vez disse "BURRO". Perdi em menos de 2 minutos. Paciencia. A casa tem de ganhar sempre, não é assim? Importante foi ter ido desforrar-me com um mega lanche à beira rio. Como diria Scolari: "E o burro sou eu?"

P.

O dilema da lareira

Andamos há alguns meses a treinar arduamente para nos alistarmos como Bombeiros Voluntários especializados em apagar o fogo das lareiras. Explico: sempre que ligamos a lareira conseguimos o enorme feito de criar toda uma nuvem de fumo na sala. É uma espécie de truque de ilusionismo com fumo mas sem nenhum coelho na cartola. Agora que penso nisto o almoço foi coelho. Queres ver que já andamos a treinar alguma coisa que eu não estou a conseguir acompanhar?

A verdade é que se gera toda uma nuvem que é bem capaz de envergonhar as nuvens que vemos no céu. E se quiserem que façamos "bonecos" com o fumo, é só pedir. A técnica é cada vez melhor.

Estamos ainda, nesta fase, com algumas dificuldades em apagar o fogo. Nem com garrafas de litro e meio isto lá vai. Prometemos melhorar em breve.

P.

O dia começou bem...

O local foi estrategicamente escolhido. Monsanto. No meio do nada. Um campo de basket plantado entre árvores. E porquê? Porque o talento já não abunda e a condição física está longe de ser a desejável. Ficou a promessa de um retorno ao mesmo local muito em breve para aprimorar táctica e técnica! Dentro em breve será disponibilizado um vídeo com os melhores lances do espectáculo. Designadamente quando alguém se lesionou a tropeçar numa das linhas. São coisas que acontecem. Aos melhores, entenda-se.

Muito bom rever algumas pessoas com quem não estava há vários anos. E para a semana lá estaremos de novo! Com o mesmo público, ou seja, ninguém.!:)

P.

A Bela e o Paparazzo

O melhor do cinema são as histórias. As verdadeiras histórias. Para mim superam qualquer efeito especial. E hoje, nos dois filmes que vi, há uma moral comum: faz o que queres fazer sem deixar para mais tarde. E de certa forma é verdade. Mais do que planear o futuro há que viver o presente. Um desses filmes é "A Bela e o Paparazzo". Aconselho.

P.

Estatística desportiva

Tenho uma relação amigável com os números mas há determinados desportos que, quando comentados, se assemelham a verdadeiras aulas de estatística. O ténis é um deles. Pancadas de direita, pancadas de esquerda, % de primeiro serviço, % de segundo serviço, número de winners, número de backhands and so on. Sempre que me presto a ver um jogo com este tipo de elementos trago sempre um bloco de papel. Afinal não consigo decorar tanta coisa e quando introduzem a perspectiva histórica ainda é pior...

"Desde 1974 que este é o primeiro jogador que usa sapatilhas amarelas"

"Desde 1982 que nenhum jogador foi à casa de banho duas vezes no mesmo set"

"É a primeira vez na história do ténis que, a seguir a um grito de uma jogadora, esta é salva do court por um espectador heróico"

Estou claramente a preparar-me para o Estoril Open. Que venha ele.

P.

Patrocínios

Hoje, mais do que nunca, os patrocinadores têm uma elevada importância no mundo do Desporto. Na final feminina de ténis do Open da Austrália, fiquei a saber que uma das jogadoras usa brincos quando joga sózinha mas já não os utiliza quando joga a pares. Deve ser por não usar brincos, nem sequer gostar muito de os dar como prenda, mas faz-me um bocado confusão pensar no tipo de retorno que se pode ter com este tipo de investimento. Quem é que sabe, só de ver os ditos brincos, a que marca/loja pertencem? Ou o pedido pode e deve ser feito desta forma: "Queria encomendar uns brincos iguais aos que a jogadora "x" usou na final do Open da Austrália". No mínimo estranho. Pelo menos para mim.

Se ficar comprovado que existe algum retorno neste tipo de investimento estou perfeitamente disposto a patrocinar qualquer coisa visivel e que não seja demasiado dispendiosa. Assim, de repente, ocorre-me patrocinar um ponto negro nas costas ou mesmo uma borbulha no nariz. Cumprem os requisitos. São visiveis e não devem exigir grande investimento. E se desaparecerem ainda posso processar alguém, com certeza. Sim, parece-me bem!

P.

Fado in Rio

Começam a surgir alguns nomes confirmados para o Rock in Rio Lisboa que se irá realizar no final de Maio no Parque da BelaVista. Um dos últimos nomes é o de Mariza e certamente irei lá estar dado que já há algum tempo que a quero ver actuar ao vivo. Se já tivesse ido ver o Avatar levava os óculos! Tenho a sensação que ver cavaquinhos com óculos do Avatar deve ser uma sensação abosolutamente extraordinária. Fica a sugestão de um dueto com Shakira, outro dos nomes confirmados.

P.

Avatar

Pensava que Portugal inteiro já tinha visto o filme, mas continuo a deparar-me com salas cheias. Ainda não foi desta...

P.

Exames...

Ao que parece escreveram-me a dizer que tenho de ir fazer exames. O conceito de exames, por si só, incute preocupação e pressão. Na prática vou ser testado e é algo com o qual não fico muito confortável. Aparentemente vou ter de fazer rastreio visual. Ora, para quem como eu, teve ao longo dos anos de faculdade de ir descendo nas filas dos anfiteatros, isto pode ser de facto um problema!

Nesta fase do campeonato tenho ideia que conseguir diferenciar o quadro onde estão as letras de um qualquer calendário que esteja pendurado nas paredes, já será altamente positivo.

"Então que letra vê na segunda fila?"

"Ao que me parece vejo que no dia 15 é feriado. É isso?"

"Não, não..."

"Ah, tem razão. Estou portanto a ver que no quadro é a Doutora com o seu mais novo de férias em Cancun, é isso?"

" É. Mas não foi isso que eu perguntei..."

No entanto tenho uma estratégia (e que desta vez não envolve cuecas e outros que tais). Baseado num sketch que adoro dos Gato Fedorento (e que certamente publicarei aqui) tenho a ideia de que não há mexicanos com óculos! Alguma vez alguém viu um mexicano com óculos? Eu não. E não é que me cruze com eles todos os dias, mas felizmente já estive no País (antes da gripe), e não vi nenhum. Portanto a estratégia é simples: levar o chapéu mexicano que tenho, falar em espanhol (dentro do pouco que sei) e mudar o nome para Gonzalez! Assim certamente que irei passar no teste e que no final celebraremos com um Mojito ou mesmo dois.

P.

O conceito de vizinho

A reunião de Condóminos decorreu sem qualquer tipo de problema. O prato forte do dia, não foram rissóis nem croquetes (desde já lamento a ausência dos mesmos), mas sim apresentar um leque de reclamações ao construtor! Eu, como não tinha leque, levei castanholas. Afinal por alguma razão andei a estudar espanhol, certo? Muy bien, Pedro. Cá está!

Portanto cabe a cada um dos vizinhos apresentar uma carta com as reclamações. Ah, é para escrever portanto...sim senhor, para isso contem comigo! Páginas e páginas se for preciso.

Ontem, como nunca antes tinha "visto e ouvido", fui chamado de vizinho a cada 30 segundos. É uma classe distinta daquela a que estou habituado mas na qual me revejo. Verdade seja dita que eu não tenho vizinho no mesmo andar mas encarnei bem a personagem!

Felizmente é sexta feira! (não tem nada a ver com o Post, mas ...é uma alegria!).

P.

A flutuação do mercado

Diria que hoje está tudo perfeitamente estabilizado a nível de preços. Como sei isso? Muito simples. Há uma pastelaria próxima que serve de barómetro para avaliar a variação dos preços no mercado. É incrivel como, em cada dia, os mesmos items têm preços distintos. É a reacção ao mercado ainda antes do próprio mercado reagir a qualquer coisa. É a antecipação na sua glória! E hoje, quiçá pela primeira vez, os preços dos produtos mantiveram-se iguais ao de ontem. Há toda uma credibilidade que atribuo a este barómetro, até porque, mais que não seja dá-me jeito e é próximo de onde estou a trabalhar.

Confesso que não tenho muita paciência para ouvir as evoluções das cotações na Bolsa. Certamente que está relacionado com o facto de não fazer qualquer tipo de aposta. Mas seria, a meu ver, muito mais interessante que no meio do discurso se introduzisse algo do género:

. As acções da CGD caíram ,23 p.p. mas atenção que o preço da banana diminuiu 2 cêntimos.

Ou mesmo...

. O índice PSI 20 acompanha a tendência de decréscimo nas praças europeias, mas na Praça do Município vendem-se morangos a um preço nunca antes visto.

Quer dizer, há uma aproximação ao mundo real, certo? Eu diria que nunca ninguém quis levar 2 quilinhos de PSI 20 para o jantar, correcto? Até porque me parece algo claramente indigesto.

Fica a reflexão.

P.

123...

...é o numero de dias que nos separa do Sonho Americano:)

P.

Procura-se...

...carregador preto Nokia. A última vez que foi visto encontrava-se no quarto, entre cebolas e batatas, e muito próximo de camisas azuis. Mantinha, há vários anos, uma relação próxima com tomadas com as quais estabelecia relações electrizantes. Respondia muito bem ao nome pelo que se estranha este súbito desaparecimento.

A quem o encontrar pede-se o favor de o entregar às autoridades competentes, nomeadamente eu próprio.

Ah, estou super orgulhoso. Fui meter gasolina e a verdade é que paguei e abasteci!

Agradecido.

P.

Reunião de condóminos

Celebra-se hoje a 3ª reunião de condóminos. É um evento festivo e anual que conta com a presença de rissóis e croquetes. Ah não? Pronto, tudo bem.

Os temas que vão ser alvo de debate não me parecem especialmente apetecíveis. Vou ver se, durante as próximas horas, consigo inventar qualquer coisa digna de discussão. Assim de repente vou levantar a suspeita sobre: " Porque é que em alguns estendais só vemos cuecas de senhora quando a habitação é composta por um casal?" Marotices, diria.

O que vale é que ainda tenho várias horas para pensar noutras coisas.

P.

O conceito de superfície frontal

Levei 28 anos para perceber o conceito de superfície frontal. Como disse? Superfície frontal. Nos programas de meteorologia é um termo corrente.

"Superfície frontal fria vinda de Noroeste com paragens nos apeadeiros de Campolide e Rossio...". Um clássico, diria.

Verdade seja dita que nunca me interessei muito pelo tema. Ainda que seja um dos mais apeteciveis na nossa praça, muito usado em conversas de circunstância. Sei perfeitamente abordar o tema chuva, chuvisco, sol ou mesmo aguaceiro. No entanto se passar para o termo "pingo" fico sempre na dúvida se estamos a falar de água (chuva), de uma qualquer bebida servida em cafés e pastelarias, ou mesmo se é o mote para começar a cantar a música do Pingo Doce.

Geralmente depois de ouvir a palavra "Pingo" desato a dizer "...de Janeiro a Janeiro. Preços baixos e qualidade no Natal e o ano inteiro". E depois percebo que está a chover.

Com este frio, e depois de muito pensar, percebi que tenho uma faixa alargada na testa. Logo uma superfície frontal e que está....fria! Portanto, ao longo de anos e anos de vida fui o alvo preferencial de programas de meteorologia que se debruçavam sobre o tema.

Isto há coisas...

P.

Torneio da Austrália

Está a chegar ao final o Torneio de Ténis da Austrália. Ao longo de duas semanas, e com a desculpa da diferença horária, os jogos têm passado na Eurosport em directo a partir das 05h00. Não me parece mesmo nada bem. Para quem, como eu, gosta de desporto podiam passar este evento num horário mais simpático.

Felizmente, já há algum tempo, deixámos de pensar que sabíamos jogar ténis no Estádio Nacional ao fim de semana. Tenho perfeita convicção que contribui para a migração de várias espécies de aves para outros países. É que isto de levar com bolas de ténis amarelas na cabeça não é algo que as aves apreciem. Andorinhas e outras que tais certamente pensavam :"É preciso ter galo" ou "Curioso, o sol está a aproximar-se e diz Speedo" (não me lembro de uma única marca de bolas de ténis).

Fica aqui o apelo para o vosso regresso. Nós já não jogamos mais. Prometemos. Talvez um dia nos dediquemos ao golfe. Não pelo desporto em si mas para poder andar de carro!

P.

Uma espécie de estafeta!

Ao bom jeito daquilo que se faz em Portugal, o Orçamento de Estado acabou por ser entregue às 22h21 na Assembleia da República. Só me lembro quando pediamos encarecidamente aos Professores para adiar mais um dia a entrega de um trabalho.

"Sr. Presidente, podemos entregar o documento amanhã? É que a impressora está sem tinteiro...".

Esta desculpa iria cair por terra dado que, nas palavras de um jornalista, o documento foi entregue numa PEN. Agora cabe à Assembleia imprimir. Resta é saber se acertam na pasta certa. As opções são:

1. Orçamento de Estado 2010

2. Fotos da viagem com a minha prima em 2007

3. Susete

4. Aniversário da madrinha

Acho que só pela indicação 2010 é que vai ser perceptível perceber qual é a pasta certa a ser considerada! Senão era absolutamente imperceptível. Convenhamos que as curvas da Susete se assemelham em tudo com o défice. É igual. Pronto, ligeiramente menos curva. Mas de resto, é tudo igual.

Pela forma como o tema está a ser apresentado na TV, tenho ideia que o documento foi passando de mão em mão - tipo estafeta - até chegar ao seu destino. Uma espécie de 400 metros barreiras mas vestidos de fato!

Quando tiver o foto finish publico.

P.

Um conjunto de jovens potenciais estrelas. Uma perda para a Nação.

É oficial. Os elementos da grande equipa de 92/93 do Clube Atlético de Queluz irão reunir-se para demonstrar ao Mundo as razões pelas quais nunca passámos do escalão "Cadetes". Sempre entendemos que os Seniores são uma coisa que, até pelo nome, já demonstra algum desgaste! E por isso ficámos mesmo por ali. Pelos Cadetes. Um escalão abaixo dos Juniores. Esses que já caminham a passos largos para Seniores. Nós não. Nada de pressas.

Por falar nisto - jovens - tenho de me inteirar sobre o Cartão Jovem. Ao que parece, já há uns meses, redefiniram a idade até à qual se é jovem. E aparentemente eu posso voltar a ser. É de aproveitar senão qualquer dia voltam a baixar o escalão da juventude e é uma chatice.

P.

Tema cultural 2

No Teatro da Cornucópia, de 14 de Janeiro a 14 de Fevereiro de 2010, podemos assistir à peça "A Cidade". O elenco é de luxo: Bruno Nogueira, Carolina Villaverde Rosado, Dinarte Branco, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Gonçalo Waddington, José Manuel Mendes, Luísa Cruz, Luis Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Maria Rueff, Marina Albuquerque, Nuno Lopes, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques e Teresa Madruga. Certamente que é um óptimo espectáculo.

Fiquei a saber que a peça "Obras de William Shakespeare em 97 minutos" se encontra em cena há 13 anos! Já teve mais de 200.000 espectadores. Eu fui um deles e aconselho vivamente.

P.

Coincidências

Confesso que não acredito em coincidências. Acho que tudo aquilo que acontece deriva de uma opção individual ou conjunta e não de um mero acaso! Mas no único dia em que falo de piriquitos acontece precisamente estar a dar um programa sobre piriquitos na RTP2! Eu não me lembro de ter visto qualquer programa que fosse sobre piriquitos na minha vida! Sim, eu sei que existe a Piriquita em Sintra, mas segundo consta não é bem a mesma coisa.

"Olhe, era um saquinho de alpista s.f.f."

" Sim senhor. Vai a acompanhar a queijada?"

" Sim, já agora. É para polvilhar!".

Não, não é nada disto. Seria interessante perceber se sou a primeira pessoa a usar a expressão polvilhar num blog. Se não sou vale escrever com erros para ser o primeiro? É que polvilhar, como tudo indica, vem de polvo. Não pode ser polvolhar ou assim? Assim a olho nú não vejo qualquer problema. Para os mais distraídos um olho nú é quando não tem óculos. Se tem óculos é um olho vestido.

Voltando aos piriquitos, a verdade é que a reportagem não demorou mais do que 2 minutos, o que me parece manifestamente pouco para uma espécie que está em tantos e tantos lares! Afinal já voltaram a falar novamente. Irra, entendam-se!...Curioso constatar que, até agora, não existe qualquer menção honrosa ao acto de ensinar os piriquitos a mexer a colher do leite creme. Ao que parece não existe leite creme na Natureza, o que admitamos é uma pena. Estou perfeitamente convicto que uma ou duas doses de leite creme num qualquer Oásis deste Mundo iriam certamente criar um novo conceito de ilusão nos caminhantes do Deserto. Se calhar até polvilhava o Leite Creme. Não sei...:)

Como diria uma amiga a quem acho tanta graça: "E tudo, e tudo, e tudo...".

P.

O Tal Canal

Lembram-se do Tal Canal com o Herman José? Pois bem, estou a vê-lo de novo! É daquelas séries que considero intemporais. Acho que me vou rir sempre com os sketchs, com as personagens que foram criadas. Adoro a rúbrica "Cozinho com o Povo". Assim que conseguir colocar vídeos publico semelhante coisa!

P.

Obras - Dia 2

Estive quase quase a introduzir a primeira foto no Blog! Mas a qualidade técnica do artista é de tal ordem que não consegui! Aiiiiiiii...santa paciência que preciso de ter comigo mesmo.

A foto serviria para ilustrar o estado da obra neste momento. Não avançámos muito, diga-se a verdade. De momento tenho dois padrões distintos na cozinha. Felizmente a casa não está à venda senão teria seguramente que encontrar muitos e bons argumentos para disfarçar esta diferença. Só para seguir em linha com estas diferenças, amanhã acho que vou de saia para o trabalho. Ou então não. Não fiz a depilação e parecendo que não é algo que se nota:)

Amanhã espero conseguir contornar este problema técnico para começar a colocar imagens entre as letras!

P.

Obras - Dia 1

É oficial. Começaram as obras. Como em qualquer obra nacional, encontram-se cumpridos os requisitos obrigatórios:

i. Começaram mais tarde do que era previsto;

ii. Não existe qualquer espécie de data prevista para conclusão das mesmas.

Portanto estou perfeitamente optimista com este cenário. O tampo da cozinha já se encontra substituído mas agora temos apenas de contornar alguns pequenos detalhes da operação. Não utilizar o lava loiças (bem me parecia que deviamos ter comprado um tanque para estas situações...), não usar a máquina de lavar roupa (coisa menor, portanto) nem a máquina de lavar loiça. Por nós tudo bem. E podemos usar o quarto ou também tem uma ligação directa à torneira de água quente do lava loiças? É que eu tenho o sono atribulado e tenho algum receio de criar uma inundação.

Fica agora por tratar a questão do chão que ainda não chegou. Deverá chegar nos próximos dias. Entretanto, e num dos quartos, junta-se agora toda a tralha da cozinha. É uma espécie de acampamento! Se muitos dias passarem acho que vou adoptar este novo estilo de decoração. Afinal fica sempre bem ter panelas no chão e mesmo cebolas e batatas. Na indecisão da escolha da camisa pela manhã - azul ou azul? - poderei sempre ter algum grau de inspiração numa qualquer cebola. E as facas estão ali tão perto que tudo se conjuga.

Voltando à cozinha fiz apenas o reparo da prancha para a piscina estar muito elevada. Para além disso temos de dar o salto atrás do cortinado. Isso tem de ser mudado.

Hoje as obras retomam. Vamos lá ver o que vai sair dali.

P.

Futebol é ilusão?

Sim, é. Quantas e quantas vezes compramos um bilhete para um jogo de futebol e aquilo a que assistimos assemelha-se apenas a um conjunto de 22 pessoas a correr atrás de uma bola? Ah, esse é o conceito do futebol? Então mas e as tácticas? As técnicas? O aspecto técnico táctico do jogo? A estratégia? Vem depois do conceito de 22 pessoas a correr atrás da bola, é isso? Ok, esclarecido.

Futebol é ilusão especialmente quando chegamos atrasados ao jogo. Francamente não notei grande diferença entre olhar para o exterior da bancada MEO e o interior da bancada MEO no terceiro piso. É o mesmo. Reagimos ao jogo por influência. Se os outros gritam, nós gritamos! Se os outros fazem a onda, nós a onda fazemos! Se os outros comem queijadas de Sintra, nós não ficamos atrás e comemos também. É uma espécie de solidariedade. Não entre povos mas entre o povo. Se, aquela distância, não consigo diferenciar o Miccoli da Popota, prefiro pensar que é a Popota que está a jogar e como uma queijada. Afinal, ela é ou não é uma Modelo? Se é fico descansado e vibro com o jogo ou seja lá o que for que esteja a acontecer naquele rectângulo lá em baixo.

Futebol é ilusão quando antes do jogo assistimos ao voo da águia. Só me fez lembrar o tempo em que tinha o "Penas" (o nome é fictício...), que era o nosso piriquito, e faziamos elevadas demonstrações de voo na cozinha. Estivemos quase quase a afinar a arte de mexer o leite creme enquanto voava pela cozinha.

Futebol é ilusão quando no meio de 21 jogadores se destaca o Pirilampo Mágico. Era o Abel Xavier? Sim senhor, peço desculpa. Mas é que estava mesmo muito iluminado. É da coloração 337 da Garnier? Pronto, funciona. Está "Xaviermente" testado.

Futebol é ilusão quando joga o Obikwelu e sonhamos ver um sprint com o Chalana desde a linha de meio campo até final. Era capaz de jurar que o Obikwelu iria ganhar vantagem ao esticar o pescoço na linha de fundo!

Futebol é ilusão quando eu pensava que estavam cerca de 20.000 pessoas no estádio e estavam 51.000 pessoas. Uma diferença curta, ligeira, perfeitamente justificável para quem passou tanto frio (não me recordo de uma noite assim...!) e grande parte do tempo a tentar perceber se comprou queijadas de sintra ou uma quantidade significativa de papel onde se escondia uma queijada? Afinal, as queijadas também são ilusão.

P.

Estou cheio de sono

É só. Obrigado. Amanhã escrevo mais.

P.

Nas nuvens

Aconselho vivamente o filme "Nas nuvens" com George Clooney e Miss. Farmiga. Escrever Miss é claro sinal que não me lembro do primeiro nome da senhora. Curiosamente "cruzei-me" com o sr. em Veneza. Aparentemente ele ia para o Festival de Veneza. Eu tentava carregar as malas até ao Vapporetto para voltar a Lisboa. Histórias de vida diferentes, só isso.

O filme aborda sentimentos. Aborda objectivos de vida. Aborda visões distintas sobre a mesma realidade. Aborda mentira e verdade. É mesmo muito bom! Clooney. what else?

Um beijinho à Farmiga. Esperemos que não tenha catarro (ai que bela piadola!).

PS. Um bocadinho decepcionante foi o facto de nos terem dado os lugares M5 e M6 na sala em cadeiras normais. Estava à espera de um lugar coerente com o nome do filme. Enfim, não se pode ter tudo.

P.

Jogo contra a pobreza

Amanhã, a partir das 19h45, realiza-se o jogo contra a pobreza no Estádio da Luz. Jogo esse que reúne as estrelas do Benfica - a Águia Vitória será titular no 11 do Benfica - e os amigos de Zidane e Ronaldo (uma espécie de amigos de Gaspar mas com mais dinheiro e ligeiramente mais conhecidos). A receita destina-se ao Haiti pelo que a presença de todos nós é por demais importante. Da minha parte prometo levar o chapéu de Viking. Afinal, onde é que se penduram os casacos?

P.

TGV

É oficial! Amanhã começam as obras. Vão ser dois dias de acumulação de pó. Mas no final, o mais importante, é que da varanda irei sempre ter aquilo que o país discute - TGV. Na minha modesta opinião tenho (T)ercena (G)reat (V)iew. Pena o mar não estar mais próximo:)

P.

Pré pagamento

Nada tenho contra o sistema de pré pagamento. É uma forma de evitar a fraude. Mas também é uma forma de discriminação face aos mais distraídos. Aquelas pessoas que pagam, como no caso das bombas de gasolina, e se vão embora sem atestar. Não é que me tenha acontecido semelhante coisa há cerca de 15 minutos atrás. Mas podia perfeitamente acontecer. E depois só damos conta quando o grau de autonomia ficou perfeitamente na mesma e pensamos...

"Ah, se calhar não pus gasolina...".

Fica o alerta.

P.

Há noites...

....de sorte!

Desde pequeno que tenho uma espécie de atracção por casinos. Quando era mais pequeno ficava à porta à espera que os adultos saíssem da sala. Motivo? A minha simples espera era comissionada. Ficar à porta obedecia a uma espécie de incentivo. Fiquei muitas vezes à porta de entrada. Eu e os cães. Muito boa gente me sacudiu a cabeça e me pediu para rebolar dada a semelhança entre mim e um qualquer canídeo. Isto porque na altura tinha pêlo na tola e uma incrivel habilidade para dar a patinha. Certa noite hesitei quando atiraram uma bola e eu fui a correr buscá-la para devolver ao dono. Parvo, pensei eu na altura. Muito parvo, penso eu neste momento.

Por outro lado, e apesar de ter um crescimento da barba precoce, nunca foi expectável que a mesma surgisse com...vá lá...6 anos! E não surgiu mesmo. Ainda cheguei a pedi-la no Natal mas o pedido não foi atendido. A resposta foi: "Esgotada". Uma vergonha para quem, como eu, todos os dias via homens e mulheres de barba. Ah, só homens? Homens e garotas? Também não. Pronto, só homens. Ok. Acho que a reposição de barbas só aconteceu 8 ou 9 anos depois de a ter pedido pela primeira vez o que me parece claramente má gestão.

Simplesmente gosto de ver jogar. De ver as cartas. De ver os dados. Ontem vi os dados serem "misturados"numa máquina que tinha uma campanula. Algo muito semelhante ao que os chefs de cozinha fazem com as suas obras primas de culinárias! Criei expectativas. Pensei que um "Double Six" desse lugar a um Arroz de Marisco. A verdade é que nunca saiu essa combinação. Motivo mais do que suficiente para lá voltar.

Não sei se é por pôr a roupa a lavar em casa, mas gosto de ver a roleta girar! Já tentei implementar aqui um sistema de roleta para promoção da poupança. A ideia é dividir a mesa da cozinha criando um tabuleiro com duas letras: P e X. Símbolos próprios de quem mora cá em casa. Só tem direito a refeição a pessoa a quem calhar na respectiva letra. Como autor deste estratagema tenho sempre possibilidade de considerar a palavra "Xoné" como sendo alusiva à minha pessoa. Sim, está nas regras. Já palavras como "Princesa", "Papoila" ou outras que tais não são consideradas.

Gosto do risco de perder e ganhar. Isto mesmo sabendo que ao final do dia a Casa ganha sempre. E no meu caso é um risco altamente moderado. Gosto de trocar notas - coisas que efectivamente têm valor - por fichas - coisas que no mundo real não valem absolutamente nada a não ser para colocar nos carrinhos de supermercado. Mas certamente que ter uma ficha no supermercado a dizer "10 euros" é motivo de orgulho.

Apesar de tudo, e no meu jeito conservador, limito-me à loucura das slot machines, em que os valores de aposta chegam a atingir os 2 cêntimos! Não sei o que me leva a acreditar que, um dia, poderei sair dali rico. Mas acredito.

Queria, no entanto, deixar uma palavra de atenção, porque ontem ganhei quando apareceu por três vezes a palavra BAR. Da minha interpretação diria o seguinte:

. O Casino recomenda-nos ir ao BAR, precisamente quando ganhámos! Danadinhos, pah! Devem ter alguém para ir buscar a massaroca pela malta, só pode.

. O Casino recomenda-nos ir devolver o dinheiro ganho ao BAR em formato bebida.

Lá troquei os meus créditos por notas e ficou a certeza que o próximo passe social é pago pelo Casino!:)

P.

Bilhetes garantidos!

Sendo um espectáculo de música é apropriado dizer que os bilhetes para a Sra. Stone "já cá cantam"! E ao que parece a senhora vai mesmo descalçar-se. Afinal os bilhetes dizem "Plateia de pé". É garantido!

P.

A importância do desporto

Fui sentir o cheiro da relva. O contacto com o desporto dos mais pequeninos. Fez-me lembrar o tempo em que andei no basket quando era bem mais pequeno. Não que hoje seja particularmente alto, claro. O desporto alia a disciplina ao prazer. E foi, é e será sempre fascinante lidar com os mais pequenos. Daí estar a tirar o curso de treinador. Por instantes recordei o primeiro jogo em que participei e em que dei a conhecer ao Mundo todo o meu talento ao jogar fora de campo. O treinador teve de pedir um desconto de tempo para me explicar que não valia a pena correr fora de campo. Não tinha qualquer utilidade. Ainda que noutro desporto senti-me uma espécie de avançado em permanente fora de jogo. Enfim, um talento.

P.

Alugar um filme não é tarefa fácil

Acho que ainda não percebi os princípios dos alugueres de filmes através da Zon. A pessoa aluga. Eles cobram. A pessoa tenta ver o filme. Não dá. Ligamos para o serviço de apoio a cliente. Uma senhora simpática - que entretanto já nos disse para ir premindo 1, 2, 3 e afins - informa que estão com muitas chamadas. A pessoa desiste e paga. Apresenta reclamação através do site sendo que seguramente vai ser cobrado o filme na factura do mês. Desloca-se a um videoclube tradicional para ir alugar o filme que já está a pagar. Já está alugado por outra pessoa. Não é de facto simples...Acabei por ir buscar o "Austrália" com Nicole Kidman e Hugh Jackman! Só achei um bocado barulhenta a banda sonora no início do filme. Ah esperem. Dizem-me que era a máquina de lavar roupa a funcionar. Ok, esclarecido.

P.

O negócio do século

Cá estamos, não é verdade? Regressei finalmente de Oslo em apenas 1 dia e de carro! É curioso que na viagem de regresso parei apenas uma vez. Na Mealhada. E porquê? Por causa de uma simples sandes. Leitão? Não. Carne Assada. Há qualquer coisa naquela sandes de carne assada da bomba de gasolina da Mealhada que me tira do sério.

Se fosse eu a decidir (e infelizmente decido em muito pouco), em vez de publicar os preços do gasóleo e gasolina nas AutoEstradas, publicava o preço das sandes de carnes assadas da Mealhada. Isto mesmo em Badajoz onde há a forte concorrência dos caramelos. Assim, de repente, e para concorrer com as grandes cadeias, acho que vou lançar o menu: sandes de carne assada + caramelos + churros. Os três "c", contando com o "c" de carne. O "a" de assada é só para disfarçar e posso sempre fazer variantes: guisada, estufada, crua e nua. Ah, esta última não existe.

Seguindo o saber popular que "no meio é que está a virtude" fiz a AE quase sempre no meio. Ainda tive algum receio de a atropelar. À virtude, claro. Mas ao que parece não estava na estrada.

Ouvi até à exaustão o último CD da Alice Chaves. Quem? A Alicia Keys. Adoro aquela senhora e a música que faz! Já estive a ver a agenda de concertos dela mas curiosamente não passa em Tercena. Não percebo. Fica no concelho de Oeiras. Não é motivo mais do que suficiente para considerar na tour? Há um tal de Maddison Square Guarden que aparentemente leva vantagem sobre o Polo Desportivo da Escola Secundária EB 23 Rissol e Croquete de Tercena de Baixo. Injusto, diria.

Estou cansadíssimo, é um facto. Mas para além de ter trazido um chapéu de Viking - ao que parece estão mais conotados com os dinamarqueses - tenho a casa lavadinha (isto de ser patrão é um luxo!). E aparentemente já começou a nova Season do So You Think You Can Dance. Eu não penso! Eu sei. Ou então não....os sofás na sala estão estrategicamente colocados para não haver espaços. Não vá haver ideias peregrinas. E a árvore de Natal, tão característica do mês de Janeiro, ajuda a não dançar. "Ah, posso deitar as bolas de Natal ao chão...é melhor não". Nunca a expressão "Natal é quando um Homem quiser" foi tão levada a sério como nesta casa! E por causa da dança, eu quero.

Um ÓPTIMO fim de semana.

P.

Uma carta de muito longe...

Morning,

Acordei com a melodia "Há neve em Nova Iorque..." na cabeça. Não haja dúvidas que acordar com cds de música na cabeça é algo desconfortável. Felizmente não se trata de música pesada senão acho que não me levantava! Acho que já deve ser influência do que se avizinha em Junho. YES! Estou a ver se consigo pagar menos e para o efeito já mandei uma carta para os "States" a dizer que sou treinador de cães de água portugueses na expectativa de me pagarem a viagem, estadia e afins. E conseguir que o treino seja feito em NY (isso é capaz de ser mais complicado). Se me descobrirem a careca, o que não parece ser dificil - a minha única esperança é que os "statianos" tenham todos 1,50m e que eu nunca me sente - posso sempre alegar que cumpro três requisitos da função, i.e. sou português, gosto de água e de cães. Que mais se pode pedir?

Uma segunda hipótese para ganhar a viagem "Grátes" é concorrer para Cheerleader de uma equipa da NBA. Pediram fotos. Eu mandei apenas fotos dos pompons. Vamos lá a ver se os engano.

Acordei também com um jogo de ténis comentado em alemão. Notei logo porque o bater da bola em alemão é completamente diferente. Ao tradicional "Tshua" sucedeu o tão característico "Achtung!". E arregalei os olhos! Tenho sempre a tendência para achar que os alemães falam mais alto do que os restantes povos. Coisas minhas, com certeza.

Só espero que a música ambiente do pequeno almoço, e para seguir as letras de José Cid, seja "Favas com chouriço" ou mesmo " Como o macaco gosta de banana". Isso sim é que era espectacular. Espero sinceramente que as galinhas não tenham feito greve!

Daqui de Oslo é tudo. Over and out. Escuto.

P.

Próxima Paragem - Coimbra!

Fui pesquisar no Via Michelin e desde o meu local de partida até onde me encontro distam 232 Km. Eu fiz 373Km.

Vamos a factos:

1. Guiei-me exclusivamente pelo GPS. Obedeci em tudo. Acredito piamente que se ele me mandasse virar na próxima falésia à direita em direcção ao mar eu não hesitaria!

2. Num determinado momento vi ao longe uma placa que dizia Torradas a 2000 M. Como estava cheio de fome achei simpático. Pensei que era um serviço adicional da Brisa servido nas portagens. Afinal a localidade chamava-se Tornadas! Desilusão...

3. A páginas tantas, e distante do local onde me encontro, disse-me que devia sair da AutoEstrada. Respeitei. Afinal e segundo a máquina - é a forma de expressar a minha indignação! - estava a 2Km do meu destino. Depois de curvas e contracurvas e de ter conhecido em detalhe ruas que não tinham nome - de acordo com a máquina - cheguei a uma localidade chamada Nariz! Nunca, em tempo algum, a expressão Santinho depois de um Espirro foi tão bem aplicada. Tenho a certeza que os fenómenos de Gripe começaram em Nariz. Não encontro nada mais lógico que isto.

4. Subitamente a máquina indicou que afinal eram mais 50 Km! Estes Centros Comerciais ambulantes são perigosos.

5. Pedi ajuda telefónica ao hotel para conseguir chegar até ele. Indicam-me que é o hotel com a melhor localização de Coimbra enquanto a máquina ditava comandos como: "Na rotunda dê 3 voltas em marcha atrás e com uma perna de fora".

6. Consegui finalmente chegar. Coimbra tem de facto um encanto especial. As tunas, as capas pretas, o fado. Tudo isso se reflecte no local elegido para pernoitar. O hotel tem o nome da capital de um país nórdico. Portanto respeita integralmente os princípios da cidade. Até estranhei que a cama não seja em formato de cavaquinho. Mas não. É rectangular. Devem ser coisas dos nórdicos.

7. Quando ouvi a sinaléctica "chegou ao seu destino" rodei a cabeça para a direita e tinha uma residencial chamada Kamimandu com um aspecto duvidoso. Ou houve erro na atribuição do voucher ou a máquina está completamente errada. Felizmente foi a segunda opção.

8. Recebo, à chegada ao quarto, uma chamada. Estranho, pensei eu. Pensei que fosse da Residencial Kamimandu. Afinal tinha pedido para arrumarem o carro e trouxe as chaves comigo. Típico. Isto para quem já perdeu o cartão da cantina por 8 vezes é absolutamente trivial.

9. Gosto muito de hóteis. E essencialmente do pequeno almoço. A ver vamos se este tem o requisito essencial: ovos mexidos.

Vou novamente para o local do "crime" não sem antes experimentar algo que seja típico de Coimbra. Se calhar Bacalhau à Noruega. Reparo agora que o meu vizinho é espanhol! Bela oportunidade para usar expressões clássicas como "Sandies de Presuntio".

Ah, tive de preencher mais uma ficha! E já tenho o "Coentros". Nunca pensei que uma especiaria me saísse tão cara. Enfim.

Até uma próxima!

P.

Volta a Portugal

O dia foi tão complicado que hoje estou sem inspiração. Amanhã parto para mais uma digressão pelo país. É uma espécie de volta a Portugal a Bicicleta mas sem bicicleta. Uma espécie de Tour mas sem bailarinas e coro. Obrigações profissionais conduzem-me pelo nosso país! Tomando em consideração que só faço a mala amanhã de manhã (à pressa) há forte probabilidade de levar soutiens que não me pertencem! Bom, menos mal. Se fosse de bicicleta não havia grande local para os esconder. Assim ficam na mala e ninguém sabe. Só vocês. Espero que ninguém conheça alguém na TVI senão já sei que apareço no programa da tarde.

Um pequeno comentário para o facto de hoje me terem perguntado várias vezes se tinha os pop ups ligados. Que eu saiba não tenho nada disso. Mas verdade seja dita, não tenho feito análises.

Sou tão High Tech Nabo que há várias funcionalidades dos blogs que não domino. Tentei descongelar aqui bifes e não funciona. Tentei também pôr filmes e não consigo. Um verdadeiro talento.

Bom, me vou. Amanhã conto com a companhia dos cds novos e do telemóvel que me liga ao Mundo! Conto também com a natural certeza que, na voltinha dos centros comerciais, vou perder o carro no parque de estacionamento. É certinho. Tudo porque não consigo decorar coisas tão simples como saber que o carro ficou no Piso -2, zona amarela, lugar 2308, orientaçao norte, pinguim, batatas. A complexidade dos locais nos parques de estacionamento deixa-me completamente baralhado. Se alguma vez virem um segurança à procura de um carro é meu. Se for um BMW Série 1 é seguramente meu. Se não é, passa a ser. Mais que não seja porque me dá jeito ou porque sei que na mala estão soutiens. E esses são meus.

Tenham um óptimo dia!

P.

Obrigado.

Ao 10º texto sobressai o lado sentimental! Muito obrigado pelo incentivo que me deram!

Thanks.

P.

So you think you can dance!

Terminou a Season 4 do programa "So you think you can dance". Ao contrário do que faço com as prendas de Natal, em que ainda vou ver aquelas que têm uma etiqueta com o meu nome, ou fazia com os exercícios na escola em que ia ver as soluções antes de tentar resolver o problema, desta vez resisti e não fui à net ver quem o vencedor desta Season! Ah, só voltando aos exercícios, recordo com saudade os tempos áureos em que fazia 24 lanches em 30 minutos - nunca os tabuleiros tiveram tanto uso em qualquer casa - e a capacidade para estudar deitado com o livro na mão e espreitar por cima para ver Televisão! Antes da fibra já eu tinha fibra para fazer as duas coisas. Mal feitas. Mas fazia. O único desconforto prendia-se com o facto da TV ter um telecomando muito específico. Era um objecto comprido, de madeira, com giz no final. Sim, um taco de snooker. Foi sempre precisa muita mestria e saber para conseguir acertar nos botões do volume e de mudança de canais! Mais do que um controlo remoto tinha uma remota noção de controlo sobre a situação.

Isto para dizer o quê? Oh senhor, cale-se um bocadinho! Não é preciso falar tão alto ao telemóvel. Irra!...Sim, isto para dizer que pacientemente aguardei pelo final de um programa ao qual, não tendo assistido desde o início, valorizei imenso a partir do momento em que o fiz. São artistas fantásticos e geralmente tenho tendência para dar muito valor aquilo que me parece ser resultado de um enorme esforço, dedicação e compromisso. E algo que nunca na vida conseguiria fazer. Aguardemos pela próxima Season.

Até lá vou pensando em adquirir a 5ª temporada do Lost. Parecendo que não, ao final de tantas e tantas horas aquela malta anda perdida. Porque é que não perguntam a alguém a caminho? A vida é muito mais simples quando as coisas se tornam simples. Mais do que ter gostado da série não quero agora ficar sem saber o seu final. E vou sempre podendo acompanhar as restantes - assim a Zon o permita. Estou tão fartinho desta Box. Maldita a hora. Mas isso fica para outro comentário...

Já agora, e porque acho que isto merece uma homenagem, o So you think you can dance adquire contornos de So you think you can sing ao final do dia. É uma versão revista e melhorada e que orgulhosamente faz parte de uns quantos compatriotas, amigos, palhaços que comigo partilham o local de trabalho! A malta trabalha (e muito) mas primamos ou tentamos primar pela boa disposição! Vamos fazer castings em breve pelo que esperamos pela "Susan Boyle de Portugal". Só para ajudar neste processo estou a ver se consigo desencantar uma versão do Sing Star Fado. Se não existir, crio. Independentemente do tipo de música que se canta a mim sabe-me sempre bem dizer: "Ah, fadista"!

Entretanto as obras começam na próxima semana. Vamos lá ver se transformo a cozinha em quintal com piscina. Uma espécie de "Querido, mudei a casa" mas em versão adaptada para "Querida, instalei uma piscina onde antes tinhamos o lava loiças".

P.

Um toque cultural

Em Fevereiro chega até nós uma das artistas que aprecio. A Joss Stone estará em Portugal nos dias 14 e 15 de Fevereiro para presentear este vasto auditório com a sua música. Se fizer como fez no Rock in Rio irá também presentear-nos com dois belos sapatos já que a dado momento a pequena ficou descalça. Ainda quis acreditar que os papéis estivessem invertidos e estivesse à procura do "Cinderelo". Mas claramente percebi que sapatos de salto alto não me ficam bem e aquele bordeaux muito menos. Por isso atirei os sapatos para trás na esperança que servissem a alguém.

Seja como for, com ou sem sapatos, serei seguramente uma das pessoas que irá estar no concerto até porque no Rock in Rio há aquela noção de que pode estar qualquer pessoa no palco. À distância a que estamos é indiferente ser a Joss Stone ou um fulano de bigode. A diferença é pequena. A não ser que o fulano nos atire a bota 45 da tropa e aí percebemos claramente que há marosca! Às vezes também há marisco mas isso é em casamentos e baptizados.

Já agora, e porque o Rock in Rio se aproxima, a ver se desta vez evito aquele comportamento tão português que é ir comprar sandes antes de começarem os concertos. As prioridades são claras: pode estar a Madonna no palco mas qualquer tuga sem uma sandes na mão fica claramente desnorteado! É uma questão de Carisma!

P.

Museu das Crianças

No passado Domingo desci ao Mundo das Crianças. E incentivo miúdos e graúdos a visitarem o espaço Museu das Crianças no Jardim Zoológico. Fica na jaula dos leões. Não, estou a brincar. Isto já sou eu a pensar no meu animal favorito. Deve ser das parecenças na juba!

É um espaço que apela ao desenvolvimento dos nossos sentidos e que proporciona bons momentos às crianças. Eu, passei de tio à entrada - condição real - a pai no evento. Isto é assim. Tudo muda no Mundo das Crianças. Até a nossa condição parental. Estive quase quase a ser chamado de bisavô mas acho que o facto de ter ajudado nos jogos e pinturas acabou por baralhar quem viu o pai no tio. Seja qual for a condição em que se apresentem disfrutem do momento. A alegria das crianças é profundamente contagiante.

P.

Fenómenos

Tenho a perfeita convicção que hoje estive perante dois fenómenos. E não, não acredito que me tenha cruzado com o CR9 na rua ou mesmo com uma qualquer personagem do Avatar - absolutamente vergonhoso ainda não ter ido ver a película ainda que aquelas 2h40m me deixem um bocado desconfortável. Nem um balde de pipocas me safa, até porque não aprecio. Não percebo aliás porque é que se generalizam determinados alimentos para determinados eventos. As pipocas ficarão para sempre associadas ao cinema. Porque não uma sandes de leitão? O belo do courato ficará sempre associado ao futebol. Porque não amendoins? E as bolas de berlim com creme são um icone da praia no Verão. Isto porque faz todo o sentido comer algo altamente calórico enquanto estão 40 graus. Eu, por mim, vendia rissóis e croquetes. E só para poder apregoar diria: "Com e sem gordura...". Mal ou bem têm sempre saída e certamente que seriam do agrado destes três públicos!

Mas afinal, onde estão os fenómenos? Pois bem, o meu percurso para o trabalho pauta-se por toda uma permuta de transportes. Passo pelo automóvel - em versão carrinha para transportar a família - pelo comboio da linha de Sintra, pelo metro, um bocadito de skate e até mesmo algum slide para chegar até à minha cadeira. Acho que no dia em que fizer slide para chegar ao meu trabalho serei uma pessoa verdadeiramente feliz. Até lá contento-me com esta inconstância de meios de transporte que me permitem gozar das paisagens! E as paisagens que o Metro tem são de facto uma maravilha! Aquele cinzento das paredes é uma coisa que só vista e apreciada. Por outro lado, gosto imenso do tom monocórdico de anunciar as estações. Tenho a perfeita convicção que se, mudássemos o nome das estações, ninguém iria notar dado que o que interessa é a forma como se diz o nome das mesmas e não o nome em si. Não se surpreendam, se um dia, algum de vocês reparar que a ligação Baixa Chiado - Marquês de Pombal foi substituída por..."Próxima paragem - Picanha. Há ligação com Feijão e Arroz".

Mas afinal, onde estão os fenómenos? A linha de Sintra e o Metro têm de facto características únicas. O carácter anónimo da maior parte das pessoas com que me cruzo faz-me sempre pensar que eu também sou anónimo. E efectivamente sou. E isso permite-me estar atento aos detalhes até porque verdadeiramente não tenho nada para fazer! No comboio ainda consigo, com algum esforço, mexer uma pernita ou mesmo as duas tentando encontrar um espaço. No metro consigo entrar, suster a respiração, fazer a viagem, voltar a respirar e ficar a conhecer em detalhe toda a higiene pessoal de um conjunto de 24 pessoas que, entre estações, me estão a tocar. Há de facto uma cumplicidade assinalável entre estranhos. Perdão, anónimos. E assim continuaremos a ser a menos que a sorte (ou o azar) nos proporcione mais uma viagem alucinante pelo Underground de Lisboa.

Mas afinal, onde estão os fenómenos? Irra, que isto é pior que uma novela mexicana! Bom, no Metro dei de caras com aquele que julgo ter sido o maior bocejo de um ser humano. Passo a explicar: tipicamente apanho o Metro e faço duas estações. A imagem que trago hoje comigo é de uma pessoa que estava de boca aberta em sinal de sono. Nos primeiros segundos fiquei confuso, intrigado. Será que vai espirrar? Será que lhe está a dar uma coisita má? Tu queres ver que está a ganhar fôlego para cantar um clássico da música portuguesa? Nos segundos seguintes testemunhei o bocejo! Foi um profundo acto contínuo sem qualquer tipo de interrupção! Pronto, houve ali só uma pequena respiradela (muito bem disfarçada), mas de resto o bocejo durou o tempo da minha viagem e fiquei a pensar se não teria sido ainda mais prolongado. Quiçá no seu regresso a casa ainda o bocejo se esteja a manter. Não fosse estar em profunda levitação - suportado por todas aquelas pessoas com quem confraternizo neste meio de transporte - e certamente teria imagens para poder suportar o que transmito. Assim fico só com a sensação de ter presenciado um recorde. E já agora, se por alguma razão estiver a ler esta mensagem, transmito que já deu o Vitinho. Pode dormir, sim? Então bom descanso. Deixe estar que eu apago a Luz. Pronto.

O segundo fenómeno já foi no comboio da linha de Sintra no regresso a casa. Havia um qualquer senhor que tentava insistentemente contrariar o princípio da utilidade do telemóvel. Ele não comunicava. Gritava! Havia toda uma necessidade de exteriorizar o que lhe ia na alma. Tenho a perfeição convicção que, para aquela pessoa, a designação MMS se traduz em Muito Muito Som! De certeza que na China alguém se terá questionado: "Já vou, já vou. Dê-me só um minuto que eu já abro a porta!". Soubesse eu chinês e teria feito um brilharete neste preciso momento!

E pronto, por aqui me fico. Espera-me amanhã mais uma voltinha, mais uma viagem!

P.

Acanthostracion quadricornis

Sempre gostei de animais. E tenho a certeza que eles gostam de mim. Pelo menos aqueles que já me morderam mostraram-se muito próximos. Genericamente gosto de todas as espécies e com relativa regularidade acompanho os programas da BBC sobre a Vida Selvagem. Como um dos meus sonhos passa por fazer um Safari tenho sempre tendência para ver programas sobre as savanas! Sonho com o dia em que terei o GPS a dizer: "Na árvore onde descansam os leões, contorne o macho, e vire à direita em direcção aos gnus". E o que eu gosto de gnus!

Sempre preferi as espécies terrestres àquelas que habitam nos mares e oceanos. Acho que o facto de não dominar em pleno as técnicas de natação (sei colocar a touca como ninguém e engulo água de uma forma exemplar, mas não passa disso) me restringiu sempre no interesse sobre animais marinhos. A este propósito vem o título deste texto. Conhecia certamente algumas espécies que, sendo mais conotadas com o mundo terrestre, também tinham a sua variante marinha. Exemplos concretos são o peixe porco, o cavalo marinho ou o ouriço do mar! São espécies diferentes. Sim, eu sei:) Mas hoje conheci uma espécie que, para mim, é totalmente nova: as vacas marinhas! Nunca, em tempo algum, imaginei que existisse esta espécie. Mas vendo bem a expressão "vacas" marca toda uma geração. Pronto, parte dela. Vá, uma ou outra coisa. Por alguma razão tivemos as vacas loucas; o tempo das vacas magras; o tempo das vacas gordas; ou mesmo quem tem muita sorte, diz-se que tem muita vaca! As vacas marinhas são mais conhecidas por Manatis. Tive a oportunidade de conhecer dois no México. Um em particular. Lembro-me que a um animal com mais de 800 kg lembraram-se de dar um nome forte, másculo, duro. Pompom. Era este o nome. De repente imagino-o a preencher uma ficha (lá está) e a dizer:

" O seu nome, por favor..."

" Pompom"

De dizer que o Pompom come algas e aguapés. Deve estar de dieta, com toda a certeza.

Bom, por aqui me fico, na certeza de que as vacas marinhas vão representar toda uma revolução no mundo culinário. São, provavelmente, o primeiro animal que, pela natureza do nome, já vem temperado.

E por falar em temperado ainda não me ligaram para ir buscar o "Coentros". Acho que não vai correr bem...

P.

É seguir sempre em frente

Se há algo que me caracteriza é a total incapacidade de orientação. Sim, ainda sei que a casa de banho fica a seguir ao quarto do lado direito. Mas saindo de casa torna-se particularmente dificil entender os melhores caminhos para os locais. Para contornar isso elegi espaços de referência pelos quais tenho de passar para saber que estou no caminho certo. Nos saudosos tempos de faculdade, era esta que me servia de referência. Felizmente fui colocado em Lisboa. Se tivesse sido em Évora era uma chatice!

Isto para dizer que, mais uma vez, e numa curta deslocação ao Dolce Vita Tejo consegui ir até Loures. Até que se fez luz e perguntei a mim mesmo: "Tu queres ver que já passei a saída?" E sim, já tinha passado. Em 2009 decidi adquirir um GPS. Sei que existe agora pelo menos um modelo com a voz do Homer que seria bem mais interessante que a voz que tenho no meu. Mas por agora serve perfeitamente. É uma espécie de Bimby da estrada. Orienta-me. É esse o principal objectivo. Cometeu apenas uma vez a proeza de me dizer para eu sair na 7ª saída numa rotunda de 4 saídas. Obrigou-me a fazer contas! Felizmente que no dia a seguir não disse: Entre na rotunda e apanhe a saída de raíz quadrada de 24. O simples facto do resultado não ser um número inteiro indiciaria que antes de sair tinha de deitar alguma coisa fora e poderia ser complicado.

No DVT cumpri o propósito de deixar o meu pc em reparação. Depois de "n" mensagens ameaçadoras que decidi ignorar (pode ser que isto passe, pensei eu...), eis que hoje o PC deixou mesmo de funcionar. As mensagens ameaçadoras transformaram-se num autêntico bloqueio! Tratando-se do DVT, onde todo o cuidado é pouco, decidi colocar uma etiqueta a dizer "Coentros" no pc. Só para disfarçar. Funcionou. O pc está entregue e mais uma vez tive de preencher uma ficha. É impressionante a quantidade de fichas que se preenche ao longo da vida! Mas pronto, estou perfeitamente identificado. E neste processo de identificação gosto sempre quando me chamam de "Xôr Pedro" ou mesmo de "Xô Pedro". Eu acho que isto vem de uma qualquer ligação telefónica para o estrangeiro.

O nome do cliente é Pedro.

Are you sure?

Oh amigo, diz aqui Xôr Pedro.

Fico agora à espera da chamada para ir buscar o pc. Perdão, os coentros.

P.

2010: Ano de mudanças

Sempre preferi os números pares aos números impares. Acho-os mais redondos e mais simples de fazer contas. Por isso encarei e encaro 2010 como um ano certamente positivo e de mudança. Mudança em quê? Bom, não sei. Mas sei que já na próxima semana vou ter a primeira grande mudança do ano! Após largos meses de espera, finalmente vamos ter uma cozinha remodelada!

Passo a explicar: nunca, em tempo algum, nos explicaram que os elementos da cozinha eram de um material chamado "Cow Floor Style". Que quer isto dizer? Quer dizer que temos uma cozinha cinzenta malhada! Não dá leite, é certo. Para isso tenho de abrir o frigorífico. Mas no restante, o chão e o tampo da cozinha têm a disposição gráfica de uma vaca mas em tom cinzento. Devia estar murcha e acinzentou (pensando bem, não sei se esta expressão existe...).

Assim resta-me retirar umas quantas coisas do "local de trabalho" (como chamam os especialistas) para que possa correr tudo pelo melhor. Fortemente influenciado pelas horas de jogatana na Wii há duas semanas atrás já pus os copos alinhados para poder aplicar um valente strike! Adorei os jogos de Bowling e, à falta da maquineta (vou pensar seriamente em comprar uma...), jogo com o que tenho! Ah, e a bola? Limitado ao espaço da cozinha, e porque as bolas de bowling não são uma coisa que compre com frequência, reduzi as opções ao que tenho à mão e o melhor que consegui foi fazer furos numa cebola Selecção Continente para poder jogar! Vamos lá a ver se faço um strike nisto! Vai ser de levar às lágrimas. Esta cebola deve ter sotaque brasileiro, com certeza: " Me joga, pô!"

Ainda pensei em colocar os copos num formato novo que estamos a desenvolver e que se intitula de circunferência hexagonal com os flancos invertidos! É uma coisa que nos ocorreu na passada sexta feira e que promete dar que falar. Pelo menos entre nós os dois. Não sei se o Mundo está preparado para receber tamanha revolução táctica. O nosso projecto é conseguir revolucionar a dinâmica ofensiva do futebol através de uma nova táctica. Uma forma de tentar rentabilizar ao máximo jogadores que não duram mais do que 45 minutos e que, mesmo em período de férias, necessitam de descanso. O conceito de descanso em período de descanso é uma coisa que, por si só, já me põe cansado. Mas isto é tema para abordar noutra data!

Bom, agora que parti os copos, e tenho menos uma cebola em casa, vou ter de tratar disto.

P.

As maravilhas da manhã

Ao final de vários anos de vida continuo sem conseguir diferenciar os horários de semana e fim de semana. Invariavelmente acordo antes das galinhas! E parecendo que não, ao fim de semana não existe qualquer necessidade.

O acordar de hoje foi, no entanto, diferente. A primeira expressão que ouvi hoje de manhã foi "Creme de baba de caracol". Contexto: anúncios de venda de produtos em televisão. Aqueles que dão nas horas em que as pessoas dormem. Sim, esses! É nestas alturas que lamento o Natal já ter passado e não ter tido conhecimento desta preciosidade porque o leque de características do produto era e é absolutamente esmagador! A páginas tantas enaltecia-se a suavidade do creme (desconfio que sei de onde vem o aspecto suave...) e acima de tudo a rapidez de actuação. Ora, estamos a falar de caracóis. Onde é que está a rapidez?! Estranho, estranho, foi não terem falado da linha feminina de cosmética. Refiro-me ao "creme de baba de caracoleta". Certamente será lançado numa próxima colecção!

Aproveitei e despedi-me, uma vez, mais da superfície capilar que me tapa a tola. Lá fui ao salão para despachar este tema. Sim, é um salão. Certamente que qualquer dia me proporcionam uma qualquer valsa com uma vassoura! Acho sempre que, contrariamente aos descontos com a idade que se dão numa "marca de óculos", deveria ser aplicado um desconto de falta de quantidade de cabelo aos carecas. Vendo bem, há muito menos mão de obra. Mas é melhor não criticar dado que nunca se sabe se não há por ali um pote ou dois de creme de baba de caracol que pode ser aplicado. Arriscar? Não, obrigado!

P.

Ora vamos lá a isto...!

Nasceu hoje, às 01h10, um dos projectos que tenho para 2010. Não, não se trata de cortar as unhas dos pés. Trata-se simplesmente da construção de um blog à minha imagem. Sendo a minha imagem careca diria que a repercussão no blog é o mesmo ter ainda poucas palavras. Parecendo que não, a esta hora já não consigo articular palavras. Deixo isso para amanhã.

A problemática do nome do blog foi dificil de superar pelo que me rendi ao evidente. A duas paixões antigas e que sempre me acompanharam ao longo da vida, especialmente em casamentos e baptizados. Provavelmente, um dia, irei repensar o nome do blog para algo mais requintado - lagostaselagostins - mas por agora fico mesmo por aqui.

Vamos lá ver no que isto vai dar...

P.