segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Óscares: muito mais que um par de jarras






Natalie Portman arrecadou o Óscar para melhor atriz principal numa noite em que o filme "O discurso do Rei" foi o grande vencedor. No final, a atriz agradeceu: "Gostaria de agradecer aos meus pais. Primeiro e sobretudo por me terem dado vida. E depois por me terem dado a possibilidade de trabalhar tão cedo." E depois complementou: "Um beijinho para ti Pedro em quem me inspirei para fazer de cisne enquanto cozinhavas arroz de pato. Foi sem dúvida o momento em que levantei voo na minha carreira."


P.

Rango


Rango. Para ver, seguramente! Em português com as vozes, entre outros, de Manuel Marques e Filomena Cautela.

P.

Imagine

A imaginação é mais importante do que o conhecimento. Enquanto o conhecimento define tudo o que atualmente conhecemos e entendemos, a imaginação aponta para tudo o que ainda poderemos descobrir e criar.

Albert Einstein

Aiiiiiiiii que dores!

Como ando com dores nas costas lembrei-me desta piadola: qual é a estação de metro em que residem mais quiropatas? São os Restauradores.

P.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Scone

Não foi nada propositado mas este fim de semana acabámos por conhecer dois locais em cujo prato forte são os scones. E o que são os scones? Estão a ver a feijoada à transmontana? Não tem a nada a ver.

Os scones são pães britânicos que são muito compactos e tremendamente deliciosos quando acompanhados por uma compota ou um bocadinho de presunto. Ou mesmo um queijo fresco. A receita está aqui e mesmo que a Vaqueiro não faça referência ao presunto ou ao queijo fresco na mesma considerem-no como sendo um esquecimento. Quem tem tantas receitas para lecionar não se pode lembrar de tudo, como é óbvio.

Podem experimentá-los no Café Magnolia (junto ao Campo Pequeno) e também no Museu do Egipto em Oeiras ainda que o primeiro local tenha sido superior. Custa 2,25 euros com direito a compota e duas manteigas. Avaliando pelo número de locais que vendem este artigo está a tornar-se (ou já é) uma moda.

P.

Holy Cow(boys)

A 83ª Edição dos Óscares está marcada para hoje, no Kodak Theatre, em Los Angeles, Califórnia. Entre os filmes com mais nomeações - The King´s Speech (Oh Isabelinha na versão portuguesa), The Social Network (A socialite) e "True Grit" (Truces de deixar aos gritos) - só vi mesmo este último que na realidade se chama "Indomável". É um filme de cowboys que retrata a história de uma rapariga de 14 anos - desempenhada por Hailee Steinfeld - que em conjunto com um US Marshall - desempenhado por Jeff Bridges - procura encontrar o rasto do homem que matou o seu pai.

O filme conta uma história. Não é um documentário como "O Discurso do Rei". E só por isso já tem a minha preferência. Depois conta com interpretações fantásticas marcadas por um sotaque muito próprio e carregado. Ao ouvir falar o Jeff Bridges - é onde se nota mais a pronúncia carregada - só me recordava da ideia de tentar falar com as pipocas doces na boca enquanto estava a ver o filme. Mas, por alguma razão, não me deixaram. E isso não consigo perceber: como é que este ator pode concorrer ao Óscar de melhor ator com aqueles problemas na fala e eu não posso sequer fazer uma pequena interpretação numa sala escura? É injusto!

Assim sendo que seja este senhor a fazer companhia a Natalie Portman - O Cisne Negro - na lista de atores premiados e que leve o Óscar para colocar no aparador junto às jarras. De todas as interpretações deste ano foi a desta senhora aquela que mais me impressionou e espero sinceramente que saia vencedora. Good luck!

P.

Calmex!

A semana passada não foi propriamente simples. Conciliar trabalho e estudo é sempre exigente mas é sempre bom quando o esforço é reconhecido e recompensado. E acho que foi isso que aconteceu na primeira disciplina do curso - Marketing - que terminou com um trabalho de grupo feito em aula. Perante um caso que nos foi entregue naquele instante tivemos cerca de hora e meia para conceber uma apresentação que desse as respostas (certas) às perguntas que nos foram colocadas.

E assim foi. Eu não lido muito bem com as situações em que se tem de lutar contra o avançar do relógio - gosto mais de trabalhar com tempo - mas sem dúvida que gosto de trabalhar em equipa. Ao pensarmos em conjunto evoluímos muito mais depressa. As ideias formam-se de uma forma construtiva e fazemos um melhor trabalho. Não sou claramente individualista nesta matéria até porque acho que duas cabeças pensam melhor do que uma e privilegio o trabalho em equipa.

Esta semana começo com a disciplina de Finanças para Não Financeiros. E entro por isso no domínio dos números ao mesmo tempo que saio da área de conforto - Marketing. A criatividade ficará por isso, por duas semanas, empregue noutros locais. Que seja uma semana mais calma.

P.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

U Know who I am



Porque é sempre bom ter alguém que nos conhece tão bem. Bom fim de semana.

P.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pior que cuspir na sopa

Isto não está fácil. Longe disso.

P.

É ou não é?

Dizem que sim. A explicação dos famosos "E" nos rótulos dos alimentos. Sempre se aprende alguma coisa.

Não confundir com a célebre frase: "ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ a 5 érosssssss. É aproveitar!".

P.

É de macho, II

Não consigo abrir o capot do meu carro para pôr água no pára-brisas. Mas se precisarem de aconselhamento sobre produtos anti-manchas para o rosto, é só dizerem.

P.

É de macho, I

Primeira função profissional: gestor de categoria de produtos de higiene feminina quando havia a possibilidade de ser gestor de categoria de produtos para a barba.

Primeiro trabalho no curso: analisar um caso de produtos para o rosto direcionados ao sexo feminino quando havia a possibilidade de fazer um trabalho sobre as tintas Robbialac.

PS. Os trabalhos são atribuídos. Não são escolhidos pelos grupos.

P.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ah, foi golo...

"Incha porco!"
"Pumba, pumba, pumba!"
"Tomem lá!"
"Gaitannnnnnnnnnnnnnnnnnn!"

Tudo sinónimos de que o Benfica ganhou. O meu vizinho informa-me sobre isso em cada um dos jogos e com o Sporting não foi exceção.

Estranho que não revele o mesmo entusiasmo para falar, por exemplo, do decréscimo da despesa primária em Janeiro de 2011. Não percebo, não percebo.

P.

I believe I can fly


Blake Griffin no concurso de afundanços do All Star Game realizado em LA neste fim de semana.

P.

Breathing Bread!

Não pude deixar de me rir com o PS deste texto. A questão é que, de todos os alimentos existentes, o pão é mesmo o meu favorito. Costumo dizer (vá, não costumo...dá-me jeito aqui dizê-lo) que miolo é o meu nome do meio. E isto porque eu gosto mesmo de pão e de todas as suas derivações (tostas...alho porro...tostas....croissants...beringela). Não passo um único dia sem o comer e, se possível, em elevadas proporções. Ao pão, não à beringela. Por isso quando me tratam por "lindinho" na pastelaria eu simplesmente sorrio com a imensa vontade de que haja um engano com a emoção do momento. Que me ponham mais pão no saco dado que certamente o comerei de bom agrado.

O meu contacto com o pão feito em casa é escasso. Tenho uma pessoa de família que tem uma máquina milagrosa e que já me deu a conhecer algumas das iguarias que por lá se fabricam. Mas há de certeza absoluta um mar de oportunidades (e sabores) que eu ainda não descobri. Por isso é que independentemente do nome do pão (pelo francês, eu prefiro baguette) tenho a certeza absoluta que tudo é maravilhoso. E quente, ainda melhor!

O sonho da minha reforma é só este: poder andar com um tabuleiro com pão. Em direcção à piscina de casa, claro está. Sim, sim, que eu acredito que por essa altura vou ter casa com piscina e com uma máquina destas lá por casa.

PS. A alusão à Branca de Neve é uma forma de dizer que toda e qualquer pessoa tem de andar vestida como se fosse uma personagem da Disney? Se assim for, escolho o Peninha.

P.

Vai de vela!

É impressão minha ou a fatura da eletricidade subiu de uma forma assinalável? Que eu tenha dado conta não adquirimos, em tempos recentes, nenhumas luzes de néon para substituir pelas existentes e não notei que algum dos eletrodomésticos tivesse mais luzes a funcionar. Mantemos a árvore de Natal mas com as luzes desligadas e nem mesmo o cão a pilhas que mantemos religiosamente à porta tem estado a funcionar durante mais horas.

Como tenho boa memória para números, e gosto pouco que me vão ao bolso, vou ver se questiono estes senhores sobre a razão de ser de um aumento de 20% na fatura. Há uma forte possibilidade, de agora em diante, e com estes novos valores, vivermos à luz da vela mas não há qualquer problema. Eu sempre gostei do cheiro das velas e combate o cheiro dos fritos (temos vizinhos peritos na arte da elaboração do peixe frito).

P.

Blogues de viagens

Para aqueles que gostam de viajar, mas antes de partir, gostam de ler sobre as experiências de outras pessoas, aqui ficam algumas sugestões:

www.travelblogs.org - Cerca de 200 blogues e diários de viagens das mais variadas proveniências.

www.travelblogs.com - Histórias e conselhos para viagens.

www.sanitasvaladares.com - As melhores sanitas em formato blog.

www.gadling.com - Artigos de cariz profissional e análises de serviço das companhias aéreas e agências de viagens.

Boa viagem!:)

P.

Hot Neck

Sabem o que é isto aqui ao lado? Trata-se do Neck Warmer. Este cumpre as funções de um cachecol mas, graças à energia das pilhas recarregáveis, garante que fica sempre quente.

Tomando em consideração que a Meia Maratona de Lisboa vai ter lugar daqui a 4 semanas vou equacionar mandar vir isto daqui, para de uma vez por todas, regressar aos treinos. Aparentemente ainda não está disponível noutros locais para compra.

PS. Também pode ser usado para manter as refeições quentes. Eu experimentei com rojões e funcionou.

P.

Sagrado Sacramento

Ahhhhhh que maravilha! Falo-vos do restaurante Sacramento. Este fica no Chiado, perto da loja da Apple e é um espaço onde antigamente existia o Palácio de Valadares - como as sanitas, ok? - e que foi a casa dos marqueses de Vila Real. O edifício é por isso histórico e como tal sobressaem os arcos em abóbodas e as sanitas Valadares características da época. Eu já vos falei delas, certo?

O serviço é excelente. Simpático, prestável e eficiente. Complementado com uma música de fundo que, não sendo intrusiva, dá um outro tom à refeição. Esta é, por sua vez, deliciosa. Em quantidade apreciável (tinha algum receio de ser um local com amostras de comida, mas não foi nada disso) e com uma decoração invejável porque os olhos também comem. Surpreendentemente, e essa foi a desilusão, estava à espera que o bacalhau que foi pedido viesse construído em camadas de tal forma que se parecesse com as sanitas Valadares. Mas aí falharam redondamente. Foi uma descarga de desilusões.

Resumindo: recomendo vivamente este espaço.

P.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

mEGGa importante!























Simplesmente adoro hóteis, pousadas, hostels e afins. Adoro a sensação de passar alguns dias fora e recuperar forças para combater algumas das inevitáveis rotinas do dia a dia. Nestes dias há um requisito obrigatório: torna-se imprescindível que o pequeno almoço tenha ovos mexidos. Aliás, se fosse por mim, mudava a classificação destes estabelecimentos de "estrelas" para "ovos" que demonstrariam a qualidade do pequeno almoço. Assim, e dito isto, vejam lá se descobrem qual dos dois pratos corresponde ao deste menino. Dica: não gosto de queijo nem de salada (a salada é só para baralhar).

P.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Alice, parte II

O ano passado foi musicalmente (quase) perfeito porque pude ver de perto a maior parte dos meus artistas preferidos ao vivo e a cores. E falo disto porque, à semelhança do que aconteceu no ano passado, tenho fortes expectativas que depois de escrever mais este texto, a Alicia Keys venha novamente visitar-nos. Em 2010 foi assim. Escrevi e passado uma semana comunicavam que, no dia 29 de Abril, a diva do R&B estaria em Portugal. Foi uma espécie de chamamento.

Ainda ontem passei pelo Coliseu de Lisboa e vi um conjunto de miúdos à espera do concerto dos SUM41. Faltariam 8 horas para o concerto e aquelas pessoas esperavam para ver uma banda que apreciam. E aí pensei: "Fogooooo (cá está, eu penso assim) eu só faria isto pela minha Alice". E sim, eu só faria isto por ti. Por isso espero que no site oficial voltem a colocar Portugal como país de destino. Para te poder ver, desta vez com os meus óculos. Mais nítida.

Gosto dela pelas músicas e por todo o seu caráter social dado que através da sua fundação Keep a Child Alive é a segunda figura pública que mais contribui para as causas sociais no mundo. A primeira? Lady Gaga. Até fiquei gago.

P.

Amorrrrrrrrrrrr sueco!


:)

P.

O lugar é meu! Tás a be(e)r?



P.

És tudo

És o acordar, o viver e o adormecer. És tudo.

És a companhia, a amizade e o amor. És tudo.

És o talento, a inteligência e a ambição. És tudo.

És a coragem nos momentos decisivos. És tudo.

És a alegria de uma lágrima de riso partilhada. És tudo.

És a imagem, sempre presente, dos meus sonhos. Dos nossos sonhos. És tudo.

És o complemento perfeito de uma vida muito feliz ao teu lado. És tudo.

És a razão e motivo de partilha de tantos e tão bons momentos. És tudo.

Hoje, mais do que nunca, és tudo.

P.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Está lá? É da crise?

Todos os dias ouvimos falar em crise. Todos, sem exceção. No número de empresas que fecham e nos postos de trabalho que se perdem. Na redução dos salários e do poder de compra. A crise está presente em inúmeros locais. Mas, quando se procura contactar um conjunto variado de restaurantes, para saber se há disponibilidade para uma reserva para o dia seguinte, a resposta é sempre: "Ah não amigo, para amanhã é impossível!". A crise chega a (quase) todos porque nestas matérias nota-se perfeitamente que felizmente ainda existem muitas pessoas a viverem em boas condições. E ainda bem que assim é. Eu é que devia ter ligado mais cedo!

PS. Sim, numa das reservas trataram-me por "amigo". Na pastelaria ao pé de casa tratam-me por "lindinho". No trabalho tratam-me por "banana".

P.

A olhar para o bronze

O ISCTE-IUL conquistou a 7ª posição, a nível europeu, do Ranking Web of World Business Schools. Trata-se de uma iniciativa promovida pela Cybermetrics Lab, do Conselho Superior de Investigações Científicas, que mede a atividade e a visibilidade das instituições de ensino na internet. A nível mundial, o ISCTE ocupa o 19º lugar. É uma das universidades mundiais que disponibiliza mais informação científica e académica de forma gratuita.

Querem mais informação? Os croissants e as tostas dos bares são muito boas. É científico. Acreditem em mim. É aqui que andarei nos próximos meses. É e será sempre a minha escola (apesar de ter andado noutro local esta é verdadeiramente a minha escola)!.

P.

Bom Português

Eu superei o teste, ya?

P.

OVNI, II

Viram, viram? Ahhhhhhh não, eramos só nós. Os tenistas de final de tarde. Infelizmente agora tenho muito menos tempo para dedicar à causa mas não abdico dela. E quando lá cheguei pensei: "Fogooo (sim, sim, eu penso assim) eu tenho de gostar mesmo disto para jogar ténis com este mau tempo e com as calças a cairem-me".

Explico: tenho umas calças de fato de treino que são uma relíquia. Terei adquirido as mesmas há mais de dez anos mas são de uma coleção exclusiva da minha marca desportiva preferida. Começa por "N" e acaba por "E". Quem respondeu "Noele" tem dois problemas: i) tem de ir à escola para corrigir pequenos erros de português; ii) não domina o mundo das marcas desportivas. As ditas calças são fundamentais para o meu sucesso. Identifico-me com elas. Mas, como à data, estou mais magro do que na altura em que as comprei, o elástico fica-me pelos joelhos. E sendo verdade que ninguém assiste aos treinos, não deixa de ser menos verdade que bater amortis e vóleis com as calças a descerem pelas pernas abaixo é algo desagradável.

No restante, houve aproveitamento total do treino até porque agora estou reduzido a uma aula por semana. E por isso dedico-me a 100% ao treino. Como a relva, mesmo considerando que o piso é sintético. E, também por isso, sinto tanta falta daquela hora extra que tinha antes do curso. Bater na bola amarela passou a ser, desde há uns meses a esta parte, um objetivo de vida. E ainda bem que assim é.

Ahhhhhh, a razão do título? As calças são o OVNI em questão. Por serem uma espécie rara e na posse de um elemento também raro. Eu. Porque sou singular como todos nós, só isso. Não sou Special One, ok?

P.

OVNI

Viram, viram? Para os lados de Jerusalém foi avistado um objecto voador não identificado. As imagens mostram uma forte bola de luz branca sobre a Esplanada das Mesquitas de Jerusalém sendo que ao final de alguns segundos a luz sobe a grande velocidade!

Não percebo o fenómeno. Para mim claramente os tripulantes olharam para a Esplanada, e lá do alto, procuraram a placa que dissesse: "Hoje há pipis" ou então "Hoje há caracóis!". Como não viram nenhuma das duas placas foram para outro lado. Tão simples quanto isto.

Eu acredito que não andamos por cá sozinhos. Mas, se forem estes senhores, só espero que não me venham incomodar com as fortes luzes brancas quando estiver a jogar Wii em casa. Não quero perder vidas no jogo com o reflexo das luzes na televisão.

P.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

(H)ola (P)edro!


Novo anúncio da HP com a lindíssima e talentosa Alicia Keys.

P.

En(Costa)-te a mim!

Gostava de poder dizer que estou cheio de vitalidade e que, como noutros dias (longínquos), tenho a força necessária para correr a meia maratona de frente e também de costas. Mas o problema está precisamente na última palavra: tenho as costas feitas num oito. Razões aparentes? Nenhumas. Nada mudou. Tenho rigorosamente a mesma cadeira ergonómica e sento-me precisamente da mesma forma (sem cruzar as pernas). Assim, e nestas condições, acho que foi o meu rabo que deixou de ser ergonómico. Parece-me ser a razão lógica neste momento para esta situação.

Preciso rapidamente de encontrar uma solução para estas dores chatas que me andam a aborrecer e que só são superadas quando deixo de estar sentado. É, por isso, altura de recorrer a massagens que me permitam recuperar o bem estar e que me ponham como novo e que me permitam continuar a ambicionar chegar na frente da maratona de final de Março em Lisboa. Sim, sim, apesar de continuar sem correr um único segundo nas últimas semanas, estou mais do que confiante para chegar ao pódio. Nem que a corrida seja de costas.

P.

Então o que é que está a dar hoje?

Desde sempre rendido à ideia de não ter televisão no quarto. Qualquer outra divisão merece esta consideração mas no quarto...nem pensar.

P.

Com a greve às costas

Hoje temos mais um dia de greve dos funcionários da CP. Digo mais um porque ao contrário das outras empresas de transportes que já manifestaram o seu descontentamento numa destas manhãs, os trabalhadores da CP fazem questão de o demonstrar durante vários dias e com isso prejudicando centenas de milhares de trabalhadores.

O direito à greve é um direito legítimo e necessário. Numa visão muito redutora aborrece-me, no entanto, saber que a mesma não vai conduzir a nenhuma alteração nas medidas já tomadas e que acabo por ter de recorrer a outros meios de transporte - pode não parecer mas na imagem sou mesmo eu - e a custos acrescidos para chegar rigorosamente ao mesmo local de sempre. Ahhhhhhhh, e a acordar ainda mais cedo. Maravilhaaaaaaaaaaaaa!

P.

E porque não?

E é de manhã que nos deparamos com uma história simples mas cuja motivação é tão genuína, verdadeira e justa que nos faz pensar que o caminho passa muito por replicar este ideal. Neste caso integralmente partilhado com aquilo que efetivamente gostaria de fazer. Parabéns a este programa.

P.

Colchoneros


Ontem falámos de fidelização. Entende-se como sendo o ato de recomendar um produto ou serviço a alguém. Aqui, neste vídeo, tratamos de uma fidelização muito específica. Do nosso lado menos racional e mais fervoroso quando lutamos pela vitória de um clube ao qual somos fiéis.

Aquilo que verdadeiramente de bom têm estes cursos é que nos permitem aceder a conteúdos explorados por outros e que acabam por nos ajudar a pensar e a refletir sobre matérias às quais não dedicamos o nosso tempo. Conhecemos matérias mas acima de tudo conhecemos novas pessoas. Novos contactos. Novas abordagens. E, só por isso, já vale bem a pena.

P.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Científico

Tentei fazer esta experiência em ratinhos. Mas o pêlo branco confundia-se com a experiência em si. E por isso submeti-me a mim próprio à ideia de, durante quatro dias, não fazer a barba. E eis que ao final do quarto dia surgem pêlos brancos dando a ideia de uma certa maturidade à minha pessoa. Este tipo de experiência comprova apenas uma coisa: que por maior que seja o período de tempo em que esteja nesta condição não há qualquer hipótese do crescimento do pêlo em si ser num sentido tal em que me tapa a careca. O sacana cresce para baixo e para o lado e nunca para cima. E é por isso que, ao final destes dias, vou abortar a experiência e pensar numa outra que possa ser feita com o auxílio dos ratinhos.

P.

O Professor joga à frente?

Hoje regresso à escola. À escola onde me formei e onde passei alguns dos melhores períodos da minha vida. Vão ser três meses que conto que passem rapidamente e onde possa aprender com quem tem mais experiência. Os requisitos estão todos cumpridos: lápis, caneta, caderno e ...óculos. Óculos. Para ver melhor a bola no jogo de matraquilhos. É para isto.

P.

Timberrrrrrrrrrrrrr!

Já ando a pensar nisto há alguns dias. Tenho uma certa vontade de comer espetadas de carne da Madeira e, exceção feita ao restaurante "Madeirense", que não é dos meus preferidos, não conheço mais nenhum sítio onde as mesmas sejam elaboradas. Alguém faz o obséquio de me dizer se existe mais algum restaurante, sem ser o mencionado, para poder satisfazer esta vontade súbita? Agradecido!

P.

Ah ganda Toy!



Ontem fomos ver os The Script, ali para os lados do Coliseu. Nós e mais umas milhares de pessoas que por lá compareceram para entoar as músicas destes senhores. Aquelas que conhecia fui cantando mas já as outras - a maior parte - substitui por "huuuuuuum, huuuuuumm" usando sempre um final apoteótico culminado com a frase "Ah ganda Toyyyyyyyyyyyy!". Parece-me que é uma frase que fica bem no final de cada música.

Uma palavra de apreço à organização que, como quase sempre, deixou entrar muito mais gente para a sala do que esta realmente comporta. Há uma noção de aconchego entre as pessoas que merece realmente destaque da minha parte e que não queria deixar passar em claro. Foi também por isso - pela parte do aconchego - que assisti, ao longo de todo o concerto, a verdadeiros atos de amor - ali, em direto - entre jovens casais apaixonados que teimosamente escolheram aquele local para tentar quebrar o recorde do maior beijo do Mundo que está neste momento em 32 horas de duração. Ali, à hora do concerto, celebrava-se o amor mesmo à minha frente.

Por último, é de realçar a capacidade que uma parte considerável das pessoas tem para, num concerto deste tipo, conseguir interpretar à letra aquele ritmo de dança característico dos cantares alentejanos. Geralmente consiste em colocar as mãos nos bolsos e mover ligeiramente as pernas de um lado para o outro mas sem mexer os pés. Faço-me entender? Sim, é isso mesmo em que estão a pensar. E por isso faz tanto sentido pensar na música "The man who can´t be moved" porque na realidade não mexemos os pés. Só mesmo as pernocas e um leve balouçar dos ombros como quem sacode a caspa. É só isso.

Aos senhores da organização queria só pedir que conservassem o guarda chuva que por lá ficou no bengaleiro com o número 34. Esse é nosso, ok? Conto ir buscá-lo em breve.

P.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

E aos 29 ainda sei isto...:)


Música e diálogos, meus caros. Música e diálogos...

P.

Cuchicuchicu!

Hoje é Dia dos Namorados. Dia de S. Valentim. E quem foi S. Valentim, perguntam vocês? Presidente da Câmara de Gondomar? Esse é outro Valentim.

O bispo Valentim remonta ao final da Idade Média e este terá lutado contra as ordens do Imperador que havia proibido o casamento durante as guerras alegando que os solteiros eram melhores combatentes. Contrariando estas ordens, Valentim casou-se e casou inúmeros outros de forma secreta. Quando descoberto, Valentim foi preso e condenado à morte não sem antes se ter apaixonado por uma rapariga cega e milagrosamente devolver-lhe a visão (a Sábado estava esgotada). Antes de partir, Valentim deixou uma mensagem de despedida - um SMS - no qual assinava como "Seu namorado" ou "Seu Valentim". A este propósito a História apenas diz que em vez de um Smile a amada lhe enviou um Smell isto porque Valentim não tomava banho há alguns dias e já começava a cheirar mal.

A história é resumidamente esta talvez com excepção do envio do SMS. Hoje transformámos este dia para um período em que o consumo fervilha por todos os poros, está presente em todo o lado. Mas a essência é esta e, no meio de tantos outros dias sem significado, este acaba por ter uma conotação especial. Aqueles que amam e são correspondidos que tenham um dia feliz! Aqueles que, por uma razão ou outra, têm o coração disponível, uma palavra de conforto: Sofá! É a minha palavra de conforto. Não me digam que não é confortável! Mais cedo ou mais tarde o Cupido há-de fazer o seu trabalhinho e este dia também terá o seu significado especial.

A ti, que hoje te preparas para cruzar meio Portugal de regresso a Lisboa, vem devagarinho sim? Não é por mais nada mas é que esta fatiota de S. Valentim é difícil de vestir e uma pessoa tem de estar com roupa adequada à ocasião para o final do dia ser bom. Irra!

P.

Showtime no Campo Pequeno

A Praça do Campo Pequeno foi demasiado grande para receber as poucas centenas de pessoas que até lá se deslocaram para acompanhar os jogos de basquetebol que envolveram duas equipas portuguesas - Benfica e Porto - e duas equipas angolanas - 1º de Agosto e Recreativo Libolo. A equipa do 1º de Agosto venceu o torneio dentro e fora do campo dado que tinham a claque mais animada de todo o torneio. Fiquei muito perto da mesma e por isso não pude deixar de achar piada a alguns dos cânticos:

"Pisa, pisa, pisa Benfica!"
"Benfica não tem bacalhau!" (?)
"Apito da Madeira, árbitro é batateira!"

É pena que, mesmo com o preço dos bilhetes tão acessível, haja tão pouca adesão a esta modalidade.

P.

Ovo, Galinha ou Lady Gaga?



Ontem na entrega dos Grammy. Da próxima vez sai do interior de uma alheira recheada.

P.

Natalie, II!

O segundo filme que vi com a Natalie - sim, a mesma - foi Sexo sem Compromisso em que contracena com Ashton Kutsher. Não trouxe nada de novo no género a que se dedica, comédia romântica.

Preferi, de longe, ver a Natalie a fazer de Cisne. Colou-me muito mais ao filme.

P.

Natalie, I!

Tenho ideia que passei este fim de semana com a Natalie Portman. Cada qual em seu lugar, claro. Eu, a vê-la através do grande écran e ela a não me conseguir ver porque estava no grande écran. Daqui, se percebe, que o cinema é uma coisa de sentido único e que nisso perde muito em relação ao teatro. Eu posso estar a admirar - e seguramente estava a fazê-lo - muito uma atriz mas, em rigor, ela não sabe disso, e não tenho forma de lhe comunicar até porque não sou amigo dela no Facebook. Não a conheço e achei por bem não abusar. Se o pudesse fazer a minha forma de lhe dizer que é mesmo muito gira seria: "Oh Natalie, tens cá um Porte, man!". Mas tenho algum receio de ser mal interpretado nesta abordagem. Portanto, e respeitando o princípio do texto, fica cada qual no seu lugar.

Isto para dizer que fui finalmente ver o filme "Black Swan". E a interpretação é tão fantástica que ficava muito mais horas a ver o filme. Este é perturbante ao fazer-nos entrar na mente da bailarina e a manter-nos em suspense durante toda a película. Por isso prende-nos à cadeira do primeiro ao último segundo enquanto ao nosso lado, no cinema, se ouve "xonc crunch xonc!". Valeu bem a pena e, apesar de este ano ter visto poucos filmes e por isso não ter acompanhado outros desempenhos, acredito que a Natalie vá ganhar uma estatueta. E quando assim for agradece em pontas, tá bom?

P.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

É preciso ter leiteira, II!

Tenho um vizinho que todas as noites dá um ar de sua graça e toca viola para todos ouvirmos. Hoje, ao ouvi-lo, lembrei-me da banda portuguesa chamada Rankiao. Pode ser que, mais daqui a bocado, eu já vos devolva a graça e vos dê um bocadinho de Roncoiao.

P.

É preciso ter leiteira!

É que são mesmo bons! Falo naturalmente das sobremesas da marca "Leiteira" em especial do leite creme dessa mesma marca. No corredor dos iogurtes passam um pouco despercebidos no meio de toda a panóplia de sabores que os iogurtes - devem ter a mania - têm para apresentar ao consumidor. E talvez por isso só os tenha descoberto recentemente.

O leite creme da Leiteira imita na perfeição o melhor leite creme queimado sem estar...queimado. E isso demarca-o das restantes criações de outras marcas que não conseguem acrescentar este sabor ao preparado. Por isso saltou diretamente para ser considerada uma das minhas sobremesas de top. E refiro aqui top porque estive a estender roupa. Só por isso. Nada me diz que a própria Alça não foi criada enquanto alguém estendia roupa...

P.

Só dá Benfica

Sem dúvida que, neste momento, o Benfica é a melhor equipa portuguesa. Que chegue depressa o final do campeonato!

P.

E estão de volta!


Até mais logo, na Foxlife.

P.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A força da nossa mente

Cada vez acredito mais nisto. É a força da nossa mente que faz com que consigamos estar bem. Que nos permite ultrapassar mais rapidamente os problemas e não lhes dar uma importância excessiva. Nisso felizmente estou muito mais focado e com muito maior capacidade para não dar tanta atenção ao que me aborrece e chateia.

Essas coisas estão lá à mesma - na nossa tola - mas tento não lhes dar muita atenção senão andaria muito mais vezes cabisbaixo. São aqueles cinco minutos em que pensamos no que não está bem e na forma como muitas vezes não conseguimos dar a volta ao problema. Esses cinco minutos são sempre necessários mas não devem ser obsessivos.

P.

Rua do Carmo

A Rua do Carmo, no Chiado, tem várias características que a tornam especial. Foi ela que inspirou os UHF para criarem uma música. É também uma rua do fantástico jogo Monopólio (salvo erro de cor vermelha). É também por lá que encontramos a loja do Santini e o acesso ao elevador de Santa Justa. Mas aquilo que mais a caracteriza é um carrinho de música, que só toca fado, e que se encontra no meio da rua e lhe dá uma enorme riqueza. Aprecio por lá passar e pensar para mim mesmo: "Ahhhhhhh, fadista!".

PS. Nunca percebi a ideia de no jogo do Monopólio se poderem colocar hóteis na rua do Carmo. Asseguro-vos que não cabe. Não dá. A rua é estreita, ok?

P.

Oléééééééééééééé!

A partir de hoje, e durante o fim de semana, vão existir jogos de basquetebol com as equipas de Porto e Benfica e duas equipas angolanas no Campo Pequeno. É baratinho. Para quem gosta vale bem a pena! Se há touros? Não, não. Desta vez não. E ainda bem que assim é dado que as touradas não fazem qualquer sentido.

P.

Oh Manel, ainda tens bicos de papagaio?

Este Sábado mais de 100 farmácias participam em recolha para ajudar os mais desfavorecidos. Trata-da terceira jornada de recolha de medicamentos pelo que se já tiverem curado a reumatite crónica e tiverem sobrado duas ou três tablets de comprimidos façam o favor de oferecer.

P.

Onde é que fica o Gospel?

Fica no Casino de Lisboa. Até ao próximo dia 23 de Fevereiro, Queen (por parte da mãe) Esther Marrow e os Harlem Gospel Singers Band cantam durante cerca de duas horas para o público de Lisboa. O gospel é um ritmo marcado pela presença de tambores e por uma combinação única de som e movimento que nos cativa em cada instante.

Por lá estivemos na segunda fila. E por isso é que eles sorriam. Porque dali conseguiam ver muito bem a borbulha que tenho no nariz e gozar que nem uns perdidos com aquela figurinha mesmo ali à frente. Estou perfeitamente convencido disso.

Este espetáculo fez-me estar muito perto de NY. Senti que foi quase o regresso a um local onde queria muito ter ido ver este tipo de música e que por infortúnio não consegui (naquele mês não faziam este tipo de espetáculo). Por isso foi fantástico poder ouvir em Lisboa aquela sonoridade. Aconselho vivamente.

P.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

E begónias, têm?

Ainda falta muito (demasiado) tempo mas tudo se conjuga para irmos a Amesterdão sendo que já por aqui tinha falado desse desejo que agora está bem encaminhado. Quando é inesperado sabe ainda melhor e por isso recebi com muita satisfação a ideia de ir ao país das túlipas, dos canais, do red light, das drogas liberalizadas, das socas e daquele jogador de futebol que usava uns óculos estranhos - o Davids.

Está na altura de ir à procura de um guia simpático do local para só no último dia realmente olhar para ele e acabar por confiar nos restantes. O meu sentido de orientação não é famoso e com jeitinho conseguem convencer-me que estou em Drubovnik e não em Amesterdão. De hoje em diante a estação de comboio, de Lisboa para casa, a seguir à Reboleira vai ser sempre Am...esterdão e não Amadora. Sempre. Hoje só não é porque há greve da CP. Mas tenho a certeza que Amesterdão fica mesmo ali. Pertinho de mim. Eu, pelo menos, já o sinto e já digo "Hallo, is het?" (Olá, tá tudo?).

Quem tiver dicas, faz favor de as transmitir. Eu ofereço à posteriori uma túlipa, uma begónia ou um crisântemo. Seja lá isso o que for.

P.

Porta entreaberta

Os Deolinda estrearam há dias, no Coliseu de Lisboa, uma nova música que é o resumo perfeito da vida de uma geração intitulada "Que parva que eu sou". Uma geração marcada pela necessidade de ter anos acumulados de ensino que muitas vezes não servem para nada. Uma geração que sai muito tarde de casa dos pais e que tarda em ser independente. De uma geração com ideias mas sem possibilidade de as aplicar. De uma geração frustrada e frustrante por não conseguir sair deste seu caminho. De uma geração que se questiona o que é que é preciso fazer (mais) para mudar.

Nas condições em que estamos reconheço uma enorme mais valia a todos nós. Sermos capazes de gerir o (pouco) que temos quando comparados com o salário que a mesma função proporciona noutros países europeus é heróico. Sermos confrontados todos os dias com a má gestão do dinheiro público e com os compadrios que fazem promover apenas aqueles que são fracos mas poderosos é o sintoma de que qualquer um de nós, noutras condições proporcionadas por outro país, poderia estar bastante melhor. Ir para fora e estar lá fora nunca será uma porta fechada. Mesmo que ela, num dado momento, tenha parecido encerrar-se eu vejo-a sempre entreaberta.

P.

Arranjinhos

Quase, quase a cumprir o novo acordo ortográfico.

P.

Mais um dia

Hoje assistimos a mais uma greve na CP marcada naturalmente pela inexistência de comboios a circular. A CP quando faz greve faz greve à séria. Não há cá comboinhos a passar de quando em vez para ajudar o pessoal. Nãããããããããã, nada disso. Esqueçam o calor humano da manhã. Esqueçam a corrida para segurar o último lugar existente sentado. Esqueçam os primeiros ensaios de sono de quem completa a noite a dormir no comboio. Esqueçam as conversas cruzadas que forçosamente acabamos por escutar. Esqueçam o Sudoku! Esqueçam aproveitarem-se de alguém que está sentado para lhe pedir colinho. Isso não existe.

E também por isso, e felizmente para mim, vim de boleia para o trabalho. Trabalhar em Lisboa também tem os seus encantos e por isso soube-me muito bem cruzar a marginal pela manhã - sem trânsito -, passar pelos jardins de Belém e por baixo da ponte. Gosto de chegar à cidade e nela ver despertar a primeira luz do dia. Gosto de chegar sem pressa e deixar as rotinas habituais. Gosto de chegar aqui quando ainda existem pessoas a fazer jogging pela manhã ou simplesmente a passear os seus animais de estimação.

Gosto das pequenas coisas. E hoje é só mais um dia.

P.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sou todo ouvidos! (e narizes também)

Gosto deste espaço porque tem doses elevadas de perspicácia e é muito bem humorado. E esta mensagem, que surgiu hoje, fez-me pensar que gosto de pessoas que saibam defender os seus pontos de vista. Que sejam claras e que tenham conceitos claros na sua mente. Poder ou não concordar com os mesmos é uma situação distinta. Argumentar (como deve ser) não é uma arte nem um dom. É sinal de que se pensou e refletiu sobre um determinado dia e que a partir daí se consegue expôr um raciocínio lógico e sustentado. E também por isso é que gosto de ouvir (até na rádio) programas de conversa. Desde que seja uma boa conversa, claro!

P.

Malditas expectativas

"...Eu também gostava muito que tudo o que fizesse fosse muito especial e cheio de valor, mas normalmente temos tendência a acharmos que por ser nosso, é mais especial, tem mais valor que o de outros. E isto também não tem de ser necessariamente umbiguismo ou egocentrismo. O problema é que mesmo conscientes disso e por mais que não o queiramos, é sobre a perspectiva do nosso eu que sempre nos vemos. E o problema é que é um "eu" de dentro, porque não há um "eu" de fora. E devia haver. Pois por mais que nos digam como nos vêem de fora, será sempre a imagem com a qual nos vemos por dentro que acreditamos mais. E isso pode também o nosso valor. Ou a falta dele. Ou justamente a forma como o vemos."

Fernando Alvim, in Metro, 09.02.2011

P.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

As palavras mágicas

Estreou no Domingo o programa "The magicians". Em português "Os artolas". Nãoooooooooo, é mesmo "Os mágicos". Gosto imenso de magia. Gosto da ilusão e da forma divertida e bem disposta como a maior parte dos grandes ilusionistas trabalham os seus números.

No primeiro programa esteve o português Luís de Matos que se destacou pela positiva. É, também por isso, seguramente um programa para acompanhar sendo que entretanto vou tentar descobrir onde é que coloquei a caixa de magia que eu tinha quando era mais petiz. Misteriosamente desapareceu. Acho que estava a tentar fazer desaparecer a salada do meu prato num qualquer almoço de família e devo ter pronunciado mal as palavras e ....zuca. Lá se foi a caixa. Mas eu encontro-a e depois mostro-vos uns truques.

Neste momento dava-me imenso jeito saber fazer um truque que fizesse com que a borbulha que tenho no nariz desaparecesse! Nem que tivesse que ser feito ao som da música "Aperta, aperta com ela".

P.

Muito bem!

Ahhhhhhhhhhhh, que isto não me larga! Mas o quê? Mas o quê? É o raio de uma expressão que apanhei no ténis. A expressão é: "Muito bem!". Neste momento digo "muito bem" mais do que uma dezena de vezes por dia e em momentos em que a expressão não faz qualquer tipo de sentido. Senão vejamos:

"Diga amigo, em que posso ajudar?
"Estou com febre e..."
"...e muito constipado, pelo que vejo"
"...muito bem"
"e com uma barriguinha à Fernando Mendes que impõe respeito!"
"...muito bem"
"e essa verruga no queixo tem que se lhe diga!"
"...muito bem"
"Então vai levar aqui estes medicamentos todos e mais alguns e espero não voltar a vê-lo novamente nos próximos tempos. É que essa camisola cor de rosinha não lhe assenta mesmo nada bem."
"...muito bem (anasalado)".

O problema é que neste momento não consigo controlar a expressão e uso-a recorrentemente. Já, por uma vez, se passou o mesmo com a expressão "ok" que também era de outra pessoa. A minha expectativa é que, com base nos medicamentos que ando a tomar, algum deles tenha por efeito secundário a eliminação de expressões que pertencem a outras pessoas. E quando isso acontecer eu vou pensar e dizer "Muito bem!". E esse é o sinal de que não estarei curado.

P.

Badoca Park, parte II

Fiquei também a saber que cerca de 40% dos animais de estimação são obesos e que isso resulta, numa parte considerável, dos maus hábitos alimentares dos seus respetivos donos. Como entendem que as rações não são suficientes, dão sempre aos animais os restos da feijoada à transmontana ou do cozido.

Aproveitando o facto de estar quase a estrear o programa "The biggest loser" em Portugal acho que faria todo o sentido fazer uma versão para os animais. Eu proponho o título "Badocha Park". O que vos parece?

P.

Badoca Park

Sempre gostei de vida selvagem. Dos programas e das pequenas curiosidades da bicharada. Por isso é que com alguma regularidade visito espaços como o Jardim Zoológico de Lisboa, o Oceanário de Lisboa (já baixavam os preços, não?) e o Badoca Safari Park.

Neste último caso só estive no local uma única vez. Fiquei a saber na semana passada que felizmente passou a contar com mais alguns "inquilinos", sinal de vitalidade deste local. O Badoca - a girafa que dá nome ao parque - tem mais algumas companheiras (são umas girafas altas, esguias e jeitosas) que seguramente vão trazer ainda mais vivacidade ao local.

Como sou um indivíduo que gosta de aprender, foi lá que fiquei a saber mais alguns detalhes da vida animal, senão vejamos:

Aprendi que o tigre de bengala não tem este nome apenas por causa da idade. Mesmo os tigres mais novos são de bengala. Logo ali à nascença (são os animais mais bonitos à face da Terra).

Por lá também aprendi que existem gnus com tendências clubísticas. Falo naturalmente do gnu azul. Só não o vi de cachecol naquele dia porque estava imenso calor.

Sobre as girafas em si a maior curiosidade é que podem ter dois, três ou cinco chifres sendo que isso é particularmente útil para praticarem aquele jogo em que têm de acertar com uma argola num pau ou mesmo para jogar bowling. Quem derrubar os cinco chifres faz um strike.

O Badoca reabre a 05 de Fevereiro e este ano, mais lá para a frente, quero ver se dou lá um salto para ver como é que anda a bicharada e para ter um tête-à-tête com a ema que da última vez ficou completamente vidrada com o brilho do meu relógio. Aquilo não é forma de se olhar para uma pessoa, ok?

P.

Não pode ser pause?

Pelo segundo ano consecutivo, a Câmara Municipal de Lisboa exibe novos motivos para se poder apreciar a cidade. Podem ver o detalhe aqui. Gostei em particular do campeonato de slow. Eu dava tudo para que fosse em rewind. Pisar os pés ao contrário deve ser uma coisa digna de se ver. O sistema de pause já faço muito bem.

P.

It´s Bunny


No ano do coelho lembro aqui esta fantástica série de cartoons. Gosto imenso da Elmira.

P.

Pergunta para queijinho (fresco)

Como é que se escreve o plural de cd?

a) Cd´s
b) Cds
c) Cd
d) Todas as anteriores
e) Nenhuma das anteriores. Não se vê logo que é sêdê?

Podia estar aqui a inventar mas eu não sabia a resposta.

P.

Sessão fotográfica

Ontem fiz-me de forte e tentei não demonstrar inveja (da boa) das fotografias da Costa Rica. Tentei dar aquele ar de "Pffffff, mas é só isto?" para não dar parte fraca. Na realidade o país tem paisagens fantásticas, em especial aquelas que são proporcionadas por um vulcão ativo. Mas nessa altura pensei, mas não comentei, o seguinte: "Vulcão e água quente? Para isso eu tenho um Vulcano, pá!".

Neste momento há uma parte significativa das pessoas da empresa onde trabalha a X que eu fiquei a conhecer através das fotos enquanto estas envergavam biquini. E portanto da próxima vez que nos cruzarmos, por alguma razão, é essa a imagem que eu vou levar na minha cabeça. Mesmo no caso dos homens, o que acaba por ser um bocado esquisito. "Olha, o Zé Manel que usava um biquini fuccia!"

Tenho ideia que ninguém consegue mudar de comportamento tão rapidamente e, que por isso, a esta hora há uma parte considerável da equipa que usufruiu desta viagem que hoje usa biquini no escritório. E seguramente que a hora do café foi substituída por uma sessão de espalhar o protetor solar e apanhar banhos de sol.

Independentemente de tudo - foi esquecimento da minha parte mas podia ter tirado umas fotos na praia de Carcavelos só para meter inveja - o mais importante é que também eu, desta forma, pude conhecer um bocadinho melhor este país. As histórias juntam-se agora aos recuerdos que temos: os tucanos, as maracas, a t-shirt da Pura Vida, a caneca (e eu adoro canecas!) e o inevitável chapéu!

P.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Muito bem, senhor deputado!

O Parlamento do Malawi tem agendado para debate a partir de segunda-feira o debate da criminalização de manifestações públicas de flatulência. O ministro da Justiça e Assuntos Constitucionais, George Chaponda, disse que o "Governo tem a obrigação de garantir a decência pública e introduzir ordem no país". Chaponda considerou que o mau hábito de libertar gases intestinais em público é uma consequência directa da democracia.

Esta notícia foi-me enviada por email com uma nota a dizer que, quando foi lida, imediatamente saltou à mente dessa pessoa a noção de que podia ter sido publicada neste blog. E eu assim o fiz. Tenho ideia que, em relação a este tema, no dito Parlamento não vai haver portaria mas sim porcaria.

Esta história faz-me muito lembrar este sketch do Herman.

P.

O Rapaz do Pijama às Riscas

Este deu na TVI e também é um filme brilhante. No casting fui eliminado porque não tenho pijamas às riscas. Só mesmo lisos ou aos quadrados. Nem as minhas pantufas azuis da marca Defonseca me safaram.

P.

Glu, glu, glu!

Está desfeito o mito. Pelo menos para mim. Beber água às refeições não engorda a não ser que bebamos uma quantidade muito elevada. E por muito elevada entende-se mais do que dois copos.

Sempre ouvi dizer que se deveria evitar beber água às refeições alegadamente porque esse precioso líquido faz engordar quando combinado com a refeição em si. Por isso mesmo é que a ingestão da bebida devia ser feita antes da refeição.

Isto, para mim, é particularmente relevante numa altura em que vou começar a olhar para a viagem a Marrocos. É que uma coisa é beber água à refeição sentado à mesa. Outra completamente diferente é tentar agarrar na SIGG, em cima do camelo, e tentar beber o líquido enfiado entre as duas bossas. Tenho ideia que lá em cima deixo de ser eu a comandar as operações. Em cima da bossa, deixo de ser o boss. É isso.

Tenho ideia que o boss mais famoso (o AC) só teve esse estatuto antes de andar de camelo, ou seja, (A)ntes de (C)air. A partir daí tudo mudou.

P.

Super Bowl Gaffe, não foi de Genie (in a bottle)


Na abertura da final do Super Bowl, a lindíssima cantora Christina Aguilera cometeu uma tremenda gaffe ao cantar o hino nacional. Em vez do verso "O´er the ramparts we watch´d, were so gallantly streaming", Christina cantou "What we proudly we watched at the twilight´s last reaming".

Pior teria sido se tivesse introduzido um verso de "Zumba na caneca" no meio do hino. Isso sim, seria problemático até porque zumba não tem tradução. Se assim não foi, e até aproveitando o contexto do jogo, só posso dizer "bola para a frente"! Este é dos poucos desportos tipicamente americanos aos quais não acho piada rigorosamente alguma. O jogo está sempre parado!

P.

À procura da felicidade

Passou este fim de semana na SIC e é um grande filme.

P.

Isto (não) é dose!

Já há muito tempo que passei a eleger o Pingo Doce como o melhor supermercado existente em Portugal. Reconheço que a comunicação do Grupo é muito mais forte do que qualquer outra e que conseguiram gerar a ideia de que sem promoções são a cadeia mais barata. Será mesmo assim? Eu não faço a mínima ideia mas gosto da noção de não existirem talões, cartões e promoções limitadas a um período. Sempre que as recebo por correio raramente as utilizo. O preço é aquele que está marcado e...mais nada. E tudo se torna mais simples.

Genericamente os produtos da marca "Pingo Doce" são bons. O único problema, no que respeita às refeições congeladas, é o tamanho das doses. Desde quando é que quatro almôndegas (minúsculas) satisfazem uma pessoa, hem? O mesmo se passa com o bacalhau à braz ou o arroz de pato (neste último caso é mesmo muito, muito pouco). Porque a qualidade também se mede na quantidade de comida que temos à mesa seria bom reverem este tema. Para que quando eu me vá sentar à mesa possa ter "zero de incertezas, zero de preocupação" e uma refeição na dose certa.

P.

Tudo ao contrário

Foi ao final da tarde do último Sábado que vi a minha temperatura subir de forma galopante. E até achei estranho porque nem sequer é o ano do cavalo. De acordo com o horóscopo chinês é o ano do coelho e, que eu saiba, os coelhos não galopam. Tenho noção que, em muitos momentos de sono, simplesmente delirei com a febre a sair-me do corpo.

Assim acabou por correr tudo mal. O jogo de ténis que estava marcado (e pago) foi forçosamente cancelado. O almoço com o meu irmão e respetivas sobrinhas também ficou por terra. E não pude ir ter contigo ao aeroporto. Depois de tantos dias à espera por esse momento custou-me muito não poder ter lá estado à tua espera. A única (e mais do que significativa) diferença é que hoje não tenho apenas um minuto ao telefone. Tenho todo o tempo do Mundo. E ainda bem que assim é.

Felizmente já pareço estar a caminhar para a normalidade.

P.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Xôôôôôôôôôôôôôôô!

...e volto a estar doente. Estou tão fartinho disto!

P.

8 e 80

Há uma pessoa (salvo erro um belga) que nos últimos 365 dias correu uma maratona todos os dias. Todos os dias correu cerca de 42 km e perdeu 15 quilos. Hoje não aguentei mais de 20 minutos a correr e mantenho a barriga.

Já estou a pensar na maratona de Março.

P.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Histórias do Fim da Rua

Não durou mais do que três dias nas mãos deste menino. Isto porque o livro "Histórias do Fim da Rua" reúne os ingredientes suficientes e desejados para ser um bom livro. É uma novela que decorre numa velha rua de Lisboa que parece condenada a desaparecer devido aos planos urbanísticos. A analogia também é conseguida com o casamento de duas personagens que parecem também eles verem cair por ruínas o seu matrimónio. Tudo isto é contado num tom cómico, bem disposto, sorridente. Para aqueles que, como eu, não gostam de livros que pesam mais do que um saco de batatas e que têm as letras em formato apreciável, esta é uma boa sugestão. Não dura mais do que três dias nas vossas mãos, asseguro-vos. Agora vou ver se descubro a Nova Gente de 1987 para ler qualquer coisa mais socialite, tá bom?

Bom fim de semana (de acordo com o novo acordo ortográfico, fiquei a saber que se escreve assim. Sem os tracinhos (hifens ou lá o que é!)).

P.

Então até mai logo!

Há pessoas que defendem que o facto dos casais se separarem, de quando em vez, fortalece as relações. Porque cada pessoa, enquanto indivíduo, precisa de ter o seu espaço. Que sempre que regressam a casa depois de uma qualquer viagem ou um compromisso profissional que obrigue a pernoitar fora de casa surgem revigorados. Mais apaixonados.

Com todo o respeito, não acho nada disto. Acho que o tal espaço existe e existirá sempre mesmo quando as pessoas estão juntas todos os dias. Porque esse espaço é mais do que necessário para podermos estar bem connosco próprios. Além do mais não é pelo facto de estar mais longe que me sinto mais ou menos apaixonado. Não funciona dessa forma.

A distância apenas nos diz que sentimos saudades. Isso é indesmentivel. E lembra-nos, como se isso fosse preciso, que a condição de estar e morar juntos implica isso mesmo - proximidade. E que estar longe não é nada que se deseje. Por isso é que hoje, quando faltam apenas dois dias, só quero que os mesmos passem depressa. Para te ter novamente perto de mim.

P.

Here Doggy, Doggy

Invariavelmente, ao final do almoço, juntamo-nos para dar uma volta pela Avenida. Chamamos-lhe "a voltinha dos tristes". O nome não é feliz. É aliás bem triste e, de certa forma, desajustado face à realidade. A voltinha dos tristes é o que nos permite falar e conhecer melhor as pessoas. É o que permite falar de variadíssimos temas e conhecer os hábitos e costumes de cada um. E onde acabamos por rir e comentar aquilo que observamos diariamente.

É aquilo que me possibilita recolher postais - para juntar à coleção -, alambazar-me nos gelados do Santini, passar pelas pessoas que descansam nos bancos da rua, ver as pessoas que fazem o seu negócio de troca de cromos para múltiplas cadernetas e olhar de lado para o preço da roupa das lojas de alta costura.

Mas há um ponto na voltinha que me deixa sempre pensativo. Não gosto absolutamente nada de ver os cães que invariavelmente acompanham os sem abrigo. Se estas pessoas, desfavorecidas, não têm dinheiro para se sustentarem a elas próprias, então porque razão é que têm tantos animais? Francamente não percebo e custa-me ver as condições em que estes subsistem.

P.

Eu, o Mac e os símbolos!

O meu grau de afinidade com os computadores é de tal ordem que tentei agarrar no símbolo de uma página da internet, que estava na barra dos icons do Mac, e deitá-la no caixote do lixo. Depois de 30 segundos de tentativas frustradas pensei: "Ah, isto não dá!".

Quando é que esta malta cria uma pasta de lixo com separadores? Como se estivéssemos a reciclar, hem? O verde podia ser o excel; o azul o word; e o amarelo ficava para as páginas de internet. Ah espera, voltei a tentar e não dá! Bolas...

P.

Eh pá, cala-teeeeeeeeee!

Descobri um novo ódio de estimação.

É tremendamente irritante quando o despertador toca "n" vezes já depois de estarmos acordados e num local confortável e distante do objecto e não nos apetecer minimamente levantarmo-nos para o calar de vez. Isto faz-me lembrar que há vários anos atrás tinha um despertador que era possível de silenciar através da voz. Geralmente a frase que se dizia não era propriamente original: "Eh pá, cala-teeeeeeeeee!, era o que se ouvia lá por casa quando podíamos perfeitamente gritar "Sai de cima do psichéééééééé´!!!" ou mesmo "Vai dar banho ao cãoooooo!". Isto mesmo considerando que não tínhamos cão. Que será feito do despertador?...

P.

É amor!

O meu vizinho, que é reformado, levanta-se todos os dias cedíssimo para sair de casa às 07h00 e levar a esposa ao trabalho. Eu sei que quando formos muito, muito, muito, muito velhinhos vou fazer precisamente a mesma coisa. Levar-te a Fernão Ferro para poderes trabalhar. Fica descansada, tá bom?

P.

Onde é que está o dorsal?

Se há algo que eu simplesmente adoro nesta casa é este magnífico sofá que tantas e boas sornas me tem trazido. Ahhhhhhhhhhhh, que maravilha! É daqueles que se podem esticar e é mega confortável. Tem também os restos de comida que vamos acumulando ao longo do tempo pelo que nem sequer temos que ir à cozinha buscar absolutamente nada. Mas nada de confusões. Aqui não convém juntar "esticar" e "comida" numa alusão a esticar o pernil.

Adormecer a ver televisão é um dos meus maiores prazeres (talvez só superado pelo crochet) e, desta vez, para ver bem este acontecimento decidi adormecer de óculos. É uma questão de estilo, só isso. Assim quando se acorda vemos logo a realidade tal qual ela se nos apresenta e não de uma forma desfocada.

São 05h08 e neste momento estava capaz de correr a meia maratona de Lisboa! Mas a corrida (oficial) só tem lugar em Março e neste momento é capaz de ser complicado cruzar a ponte a pé - em corrida - com a passagem dos automóveis. Tenho ideia que, por esta hora, já começa a haver trânsito. E nem que leve a Via Verde colada na testa, jamais me safarei. Por isso é melhor estar quietinho e aguardar pela data certa.

Assim sendo, e enquanto o dia não começa verdadeiramente, só me resta ver a dita série do Haway 5-0 - vamos lá ver se a Zon se portou bem - para ver se é realmente uma série de qualidade. Por agora já me proporcionou uma noite de sono descansada dado que foi ao som da mesma que acabei a roncar. E só por isso já valeu a pena. Vamos lá então pôr os óculos para ver isto e fazer crochet.

Este post foi escrito em tempo real. Tenho de ver se consigo um part time entre as 03h00 e as 08h00.

P.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

E agora algo completamente fora do previsto (ou não ou não)

Eu gosto mesmo disto. Gosto deste estaminé e de me poder expressar livremente. Também, por isso, com o tempo entendi que não devia limitar nenhum tipo de comentários. Até porque eu gosto de os receber e ler. À data já são 4052 comentários em pouco mais de um ano, o que já me parece bastante significativo. Talvez já hoje, e à semelhança do que se passa na TVI com os comentários do Professor, possamos contribuir com algo mais do que comentários e opiniões e sugerir revistas ou livros. Quem dá o mote?

P.

O patinho feio, parte II





Estreia hoje o filme "Black Swan" com Natalie Portman. Já ouvi e li maravilhas sobre este filme e é decerto um must see. Isto mesmo considerando que um dos passos de dança mais famosos se chama plié quando na realidade eu gostaria que se chamasse psiché (é uma das minhas palavras preferidas).

P.

Famfarimfamfar

Esta é uma decisão conjunta. Andamos nisto há dois anos a esta parte e agora, que há um programa de talentos, entendemos que chegou a hora. Portugal vai parar para ver mas especialmente parar para famfarimfamfar. O que é? É uma nova técnica de trauteio. Passámos a fase de cantar baixinho. Passámos a fase de "huuum, huuuum, huuuuuum" e assumimos claramente a fase de famfarimfamfar. Eu famfarimfamfo todos os dias logo pela manhã enquanto oiço rádio. E, modéstia à parte, já o faço com muito jeitinho.

Em data próxima quando virem dois marmanjos sentados em dois bancos em cima do palco como se fôssemos o Paco Bandeira do famfarimfanço não há como enganar. E o desafio será sempre que o público adivinhe a música que estamos a famfarimfamfar. Se a tecnologia nos permitir publicaremos um audio demonstrativo deste tema. Mais ou menos como o parto da Luciana Abreu no site dela mas sem video. E sem gravidez. E sem o Yannick. A menos que ele se junte a nós. A ver vamos.

P.

Quem serve?

Quem serve? É uma pergunta frequente nos treinos tenísticos. Se, ao nível da alta competição, o serviço é uma pancada que permite ganhar vantagem, já ao nível da formação quem serve é que tem pancada porque é mesmo extraordinariamente difícil. É impressionante ver os atletas profissionais a jogar e agora compreender muito melhor a complexidade e o esforço necessário para chegar aquele nível.

Quem serve? As minhas expectativas continuam iguais às de sempre. É que perante esta pergunta surja mesmo alguém para nos servir uns canapés. Isso é que era de valor! Podiam inclusivamente usar a raquete para transportar os ditos cujos e criar uma espécie de fritos em formato de bola de ténis.

Novidades do estaminé em Oeiras: reduzi a carga de treinos. Pensei para comigo mesmo: "Ah não, tenho de dar hipóteses aos demais." E por isso agora há-de ser ainda mais ligeiro durante três meses. Descobri também que o colega que julgava ser esloveno afinal é checo (como o banho). Uma ligeiríssima troca de nacionalidades. No fundo é como colar na caderneta das nações o cromo no local errado. Um deslize, só isso. Por último, e para minha satisfação pessoal, passei a andar com uma garrafa do tipo "Sigg". Não é bem da conhecida marca suiça mas anda lá perto e dá imenso jeito para levar o vinho tinto. Uma delícia!

P.

Ora vamos lá autuar!

Hoje às 21h00 estreia na Fox uma nova série policial. Ao que parece é uma espécie de CSI mas muito, muito melhor do que esta série (para quando o CSI Alfornelos?) de enorme sucesso. Eu aprecio estas séries policiais mas, à data, aquela que recordo como sendo a mais emblemática de todos os tempos é portuguesa. Quem não se recorda da série policial Duarte e Companhia? Ahhhhhh, que saudades! É verdade que o contexto era completamente diferente - não incidia sobre a ciência forense - mas é um verdadeiro clássico.

Esta nova série chama-se Hawai 5-0. Consta que o nome foi dado depois da vitória portista sobre o Benfica na primeira mão do campeonato nacional. Para a segunda série já vão atualizar o nome, seguramente. A estrela desta série é Alex O'Loughlin. Só para não pensares que és o maior, hoje também irei assumir um apóstrofe no meu nome. Hoje é D´Gonçalves, sff.

A ver.

P.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Levar na espinha

0-2. Resultado do jogo entre o Porto e o Benfica referente à meia final da Taça de Portugal deste ano. Uiiiiiiiiiii queatédói! Mesmo quando só se acompanha a segunda parte do jogo com o descritivo dos lances na internet.

P.

Uma salvia dé palmias!

Então mas ninguém fala nisto? Hoje, para além do Vitinho, faz anos a Shakira. Sim, sim, eu sei que uma quota parte significativa das pessoas gostaria que fosse a Shakira a desejar-nos as boas noites mas ainda não foi possível estabelecer esse acordo com a cantora. Em todo o caso hoje o que interessa é dar os parabéns à artista que esteve o ano passado em Portugal e que marcou também presença neste estaminé. Assim cá vai o textinho para a colombiana de 34 anos:

Shakira, Shakira
Hoje é o teu dia de anos
Prepara, em tua casa, caipira
Para estar aqui com os bacanos

Shakira, Shakira
Se quiseres para a festa fazemos creme brulée
É para comer tudo, nada de sair de barriga vazia
E se quiseres...traz lá o Piqué

Shakira, Shakira
Vamos cantar juntos com a tua voz quente e rouca
Convidamos o Trio Odemira
E cantamos também o "Loca Loca"

Shakira, artista e dona de um sorriso com a luz de mil sóis
Hoje é mesmo o teu dia
Os meus parabéns, aqui do mundo dos rissóis

P.

Ui, onde isto já vai! (Comedia a La Carte)

Sei que já falei aqui deles. E sei que na altura queria ter ido vê-los mas por razões várias não existiu oportunidade. Mas desta vez seguramente não vou falhar. Há dois espetáculos de comédia obrigatórios aos quais tenho de ir. Para além destes senhores tenho de ver por onde é que pára o Pedro Tochas.

Mas por agora concentremo-nos no fundamental: Comedia a La Carte, de 02 de Fevereiro a 06 de Março, no Teatro Villaret por 15 euros (12 no caso de serem mais do que 10 pessoas). É comédia de improviso pelo que cada espetáculo novo é um novo espetáculo.

P.

Mas onde é que tu estás?

Na selva. A resposta é invariavelmente na selva. E de há uns dias para cá na praia. Portanto ou está na selva fazendo inveja à juba de um qualquer leão ou está na praia a fazer inveja a todo e qualquer português que, por esta hora, sofre com o frio que reina no nosso país.

O mais curioso é que na selva fala-se espanhol. Eu ouvi ao telefone uma senhora a dizer: "Olhiem, está ali uma piuma!" Fiquei na dúvida sobre se estaria a apelar aos ténis de um dos visitantes ou ao bichano em si. Neste último caso o plano de fuga era claríssimo. Esconderem-se todos - umas 50 pessoas - atrás da juba. Do leão? Não, não. Para os lados da Costa Rica não há leões. Por isso a resposta acaba por ser evidente.

Já na praia o ambiente é calmo ainda que ao longe tenha ouvido: "Bolas de berliiiiiiiim. Há com creme e sem creme!". Na dúvida fui vestir os calções de banho, encher a banheira com areia e dar um mergulho. Só para poder ter uma sensação mínima de estar também na praia.

Estou com uma certa inveja de tudo aquilo que estás a viver. Mas uma coisa te posso dizer: este friozinho de fazer gelar o nariz também tem as suas virtudes. Temos poupado imenso em eletricidade porque está tudo congelado ao natural. Só vantagens, não?

Cumprimentos ao leão e à senhora espanhola.

P.

Saudades

Tenho saudades. Muitas. Mais do que muitas. Das pequenas, médias e grandes coisas. Dos bons hábitos que se transformam em boas rotinas. Tenho saudades do despertar e das primeiras palavras. Das mensagens que recebo e envio mesmo quando apenas nos separámos há escassos minutos. De poder partilhar o dia e as suas respetivas histórias. Da companhia, da inevitável companhia. Do sossego, conforto e descanso que é viver com a pessoa que se ama. Sinto muitas saudades tuas e só espero que a tua próxima viagem de incentivos seja a Fernão Ferro. É bem mais perto.

P.

Está na hora da caminha

O Vitinho faz 25 anos. São 25 anos de história. E curiosamente nunca cresceu. Nem ele nem a barba. Manteve-se sempre igual. Lembro-me bem do tempo em que a música do Vitongas ditava a hora de ir para a cama. O Vitanas funcionou durante muitos anos como alguém que mandava em mim. Eu não questionava a hora de ir para a cama. E se, muitas das vezes, fui para a cama às 20h30 ainda com o peso do jantar no estômago existiam dias em que o Vitoino passava apenas às 23h30 e que tinha, por isso, de tolerar as novelas brasileiras antes de adormecer. Foi aí que aprendi a dizer "Bom apitxitxi!". Devo isso ao Vitolas.

Os videos do Vitelas mostram três ou quatro coisas interessantes. Não o consegui colocar no post pelo que devem acompanhá-lo aqui.

A primeira é que esta é a primeira e única personagem conhecida de toda a história que consegue transformar a roupa num paraquedas (00:24). Tentei fazer o mesmo com um par de cuecas mas só me permitiu ter alguma sombra para a cabeça. Nada mais do que isso.

A segunda é que é também a primeira criança que consegue dar um mortal para a frente e, a partir daí, vestir a parte de cima do pijama (00:29).

Depois há que destacar os bons hábitos de Vivi o ao dar a descarga na casa de banho (00:31).

Por último, e este é o meu preferido, gosto daquele beijinho que a mãe dá ao Vikas na testa e do aconchegar da roupa. É tão bom, não é? É. Pena que hoje o video ainda não tenha passado e que, por isso, ainda não tenha ido dormir.

P.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

KK

Sinto-me desatualizado. Sinto que há uma geração mais recente que usa termos e gesticula de uma forma que eu não consigo acompanhar.

Sinto muito isso nos transportes públicos. Como vamos muito apertados no comboio ou no metro vemos o que as outras pessoas escrevem no telemóvel. Não é cusquice. É a inevitabilidade de estarmos todos colados. E por isso vejo palavras como "kk" ou "krido" ou "konstipado". Da última vez que fui ao médico este disse que eu estava constipado e que portanto tinha uma constipação. Da mesma forma que a palavra qualquer ganhou nova forma com "kk" que a mim me parece uma marca de edredons sob o slogan: com "kk" nunca mais se destapa. A ideia é criar, especialmente no público feminino, uma forma de exclamarem "k krido! no final do anúncio.

O mesmo se passa com os gestos. O simples aperto de mãos ou os dois beijinhos deram lugar a formas de cumprimento muito mais complicadas. Primeiro com os punhos fechados. Depois as palmas das mãos tocam-se e os dedos ficam entrecruzados. No final puxam a mão para cima do ombro e exclamam algo que ainda não consegui saber bem do que se trata.

Tenho receio por esta geração que tem uma linguagem muito própria. Receio porque há uma parte significativa dos restantes cidadãos que não os percebe e que no limite, no final disto tudo, apenas poderão dizer "lol". Mesmo que não saibam o que isso quer dizer.

Preocupa-me.

P.

You & Me


Se há duetos que não funcionam bem, este é claramente o oposto!

P.

NBA Moment


Esta é a introdução da melhor equipa de sempre da NBA. Falo-vos dos Chicago Bulls, temporada 95-96. Estou a tentar recriar a mesma lá por casa por causa do jogo para a Wii mas preciso da ajuda da senhora que está ausente para dois momentos: os efeitos especiais das luzes causados por um contínuo acender e apagar das luzes do teto; a palmadinha no rabo tão característica destes momentos.

Depois gravarei a seguinte entrada: De Lisboa, 1,73m, 68kg, pai de três filhos (esta é só para baralhar), impressionante estampa física, Pedroooooooooooooo! E aqui é a parte da palmadinha no rabo. Vamos ensaiar na próxima semana.

Ah, o jogo é porreiro. Não é genial. É porreirinho, vá.

P.