Nervos...

...e muitos. Dia de avaliação. Quando for pai de certeza que dou cabo das unhas das mãos, dos pés e as que mais houverem.

P.

Continente

Ontem, enquanto esperava pela chegada do metro, deparei comigo a ver atentamente os muppies da nova campanha do Continente. Por já ter trabalhado na empresa tenho uma afinidade especial com esta marca que é consecutivamente eleita marca de confiança dos portugueses. Mas aquilo que achei aprimoroso nesta imagem foi o facto desta senhora mostrar 10 dentes branquinhos. Ora, a palavra "Continente" tem 10 letras e só não escrevi uma letra em cada dentola porque o papel em que está impressa a imagem está naturalmente vedado. Senão, por esta altura, já estaria diferente. Também podia ser Continente Sorridente (uma palavra em cima e outra em baixo) e um bigode.

Ah, se calhar as letras estão na parte de dentro dos dentes. Só pode...!

P.

William? Ah não, Duarte! É que são iguais!

A companhia aérea "Easyjet" procura os dez casais europeus mais parecidos com o príncipe William e Kate Middleton com o intuito de os levar a assistir ao casamento real, no próximo dia 29 de Abril.

Basta entrar neste site e enviar uma fotografia até ao próximo dia 10 de Abril para assistir ao casamento na primeira fila - há pipocas à venda como no cinema para quem assim quiser. Sandes de leitão? Sim, é mais à direita. Logo a seguir aos tremoços, sff - e ganha um pacote de voos gráteeeeeeesssssssssss durante um ano. Se garantem a ligação Fernão Ferro - Alfornelos? Sim, sim, claro.

Vou procurar algumas fotografias onde possa estar próximo do príncipe. Nem que seja só, por exemplo, do joelho. O site não especifica que se tenha que enviar uma foto tipo passe do rosto e, na minha opinião, o meu joelho é real. Eu pelo menos, quando lhe toco, sinto que é real. Dói-me.

P.

É amor!

Ainda faltam 5 dias mas eu já sinto o momento como se estivesse aqui ao virar da esquina. A sobrinha pequena, Liliana de seu nome, comemora mais um anito no próximo dia 04 de Abril. E por isso a minha preocupação, neste momento, é encontrar algo que a delicie. Que a mime. Que a faça libertar aquele sorriso que eu tanto adoro.

Identifico-me tremendamente com ela. Tem a marotice própria das crianças. Tem também a inocência. Mas acima de tudo tem uma elevada auto estima, uma intensa felicidade que é expressa na sua boa disposição a cada instante. É criativa, pouco detalhada, vibrante. Cria e inventa histórias como ninguém e traz, em cada minuto, um sorriso estampado no rosto.

É delicioso quando abre a porta de casa e corre para nós. Fascinante quando brinca connosco e nos devolve à condição de crianças. Amorosa quando veste a sua papel de menina e se delicia com a atenção que lhe é dada.

O amor que sinto por ela - leia-se que sinto por ti - é mais do que muito. É uma palavra que não existe no dicionário e que é não é de hoje. É de sempre.

P.

Foi mesmo à terceira

Já está disponível a lista de restaurantes. Especial destaque para o restaurante Arola que tem como entrada, e passo a citar, Coca cocalivada (isto quando ontem foi o aniversário da Coca Cola. Genial, senhores. Genial)!

P.

Joana, come a....o iogurte!

Estranho. No mínimo, é esta a palavra. Não sei o que se passa mas no universo da "comida e seus pares" a verdade é que, nos tempos recentes, ganhei aversão ao barulhinho de quem está a comer um iogurte. Faz-me imensa confusão. A parte de abrir a embalagem. O momento em que suavemente se raspa as "sobras" que estão coladas ao rótulo para dentro do recipiente. O instante em que se mexe o iogurte. Isto até ao gesto final de o ingerir de...va...ga...ri...nho.

A minha preocupação maior neste momento é que passe para outros alimentos. Em concreto estou a pensar em bifes e....também em bifes. A sorte é que as vacas, por norma, não têm tampa. E portanto não há propriamente nada para raspar naquele preciso momento para cair sobre um qualquer recipiente. Valha-nos isso!

P.

Troooocos!

A Timeout desta semana tem como tema de capa "Faça dinheiro com esta revista, 30 grandes ideias para ganhar mais no fim do mês". E das 30 ideias apresentadas aquela que achei mais curiosa está relacionada com o site diverte-te.com. Neste, as pessoas inscritas, oferecem o seu talento (seja ele qual for) para quem assim queira beneficiar dele por um preço mínimo de 5,00€. Gestos e atos tão simples como conversar no messenger, arranjar companhia para ir ao ginásio, transcrever documentos para computador são possíveis de encontrar neste site. Uma boa ideia, sem dúvida.

P.

1, 2...3?

O site da Restaurant Week já tem os restaurantes que vão participar no evento. No entanto, e ao carregar em qualquer um deles, o sistema dá erro. Ainda não foi desta, senhores.

P.

Arrematado!

Tenho ideia que uma das minhas palavras favoritas com os meus 5 ou 6 anos era: "Arrematado"(reparem na capacidade verbal da altura)! Como se faz nos leilões. Verdade seja dita que, sem ser numa plataforma online, nunca participei em qualquer leilão mas gostava imenso de ter o poder arrematar. Dar com o martelo no suporte que está em cima da mesa (ou isso é nos tribunais?) e exclamar: "Arrematado por 25 euros para a senhora do canto e que tem o cabelo em forma de arbusto!". Gostava.

E vem isto a propósito de, neste momento, ter em mãos um trabalho do curso que nos coloca em papéis de negociadores. Quer na perspetiva da compra como na perspetiva da venda. A primeira, da qual já tenho alguma experiência, dá-me esta hipótese de arrematar mas a segunda é claramente um desafio para quem nunca vendeu nada na vida. Mesmo o meu anterior carro que foi vendido não foi negociado. No anúncio dizia: "Viatura impecável por apenas "x" euros. Preço negociável.". Na hora da verdade, o comprador não negociou. Pagou e não tentou sequer, pelo menos de forma convincente, uma revisão do preço.

Vamos lá ver como corre.

P.

Huuuuuum, isto é o quê?

Coentros? Salsa? Ou....vibrio Cholerae? Ontem falava das marcas brancas e como são relevantes para tantos consumidores (eu incluído) e hoje a marca Pingo Doce viu-se forçada a negar a existência de uma bactéria (a Chol para os amigos) no camarão congelado que, de acordo com um estudo da DECO, estaria numa das amostras testadas deste produto. Por isso, se no bigode do camarão, detetarem a bactéria juntem uma pitada de sal e pimenta. Dizem que dá outro sabor.

P.

Esta música é tua ou Adele?

Set fire to the rain - uma grande malha do cd "21" de Adele. Pena que este ano não esteja prevista a vinda desta senhora a Portugal. O mais perto é mesmo Madrid já no próximo dia 2 de Abril com direito a tapas na compra do bilhete. Afinal de contas, quantas e quantas vezes, é que nos concertos ouvimos a expressão: "Este caramelo aqui da frente está a tapar-me a vista!". É daqui que vem a expressão.

P.

Sempre a marcar

De acordo com um estudo da Deco, que abrangeu 161 produtos de bens alimentares e não alimentares, chegou-se à conclusão que as marcas brancas, de forma geral, têm qualidade. Em 33% foram escolhas acertadas e em 14% foram os melhores dos testes. Eu sou muito apologista das marcas brancas porque, por definição, são definidas em função de um target de elevada qualidade e naturalmente produzidas pelos fornecedores dessa categoria de produtos. Simplesmente perdem a marca conhecida do grande público e adotam a marca do distribuidor. É assim que as vejo, de uma forma simples e económica (40% abaixo do preço médio da categoria).

P.

Ali para os lados da Loja das Laranjeiras

Foi-me dado hoje a conhecer este senhor (e seus pares). Que som maravilhoso! Só não oiço mais porque chegou a minha vez na DGCI. Já volto.

P.

Um excelente Gift

Estes senhores estão de regresso com o álbum "Explore". Este é o single de lançamento.

P.

Olha, olha...

...a restaurant Week está de regresso. Por enquanto, e no site oficial, ainda sem informação sobre os restaurantes aderentes. Terá lugar entre 31 de Março e 09 de Abril.

P.

Chiado Unique

O Chiado Unique é um restaurante "novo" que fica no Largo do Picadeiro, na zona do Chiado, e que pertence à conhecida estilista Fátima Lopes. E foi aí que fomos numa destas noites (ainda antes de ter mudado a hora), a um espaço que gosto de enquadrar naquilo a que chamo de segmento "pipi".

O espaço em si transborda moda. Já os pratos não transbordam porque as doses são ajustadas, mas....já lá vamos.

A decoração é feita em tons de preto e branco e combina sofás com cadeiras distribuídos pelas mesas ao longo dos dois pisos. O serviço é impecável. Rigoroso. Metódico. Mas muito distante de um qualquer desfile. Eu, pelo menos, quando entreguei o meu casaco tive fortes expetativas de poder percorrer o corredor e no final dar aquela volta característica dos modelos para regressar ao mesmo sítio enquanto seria fotografado ao longo deste caminho. Mas não, nada disso. Nem mesmo os colaboradores (deve haver um nome técnico) fizeram isso mesmo quando levavam os pratos à mesa. Por mim deixam lá ficar a paparoca e voltavam à cozinha em desfile.

A cozinha está a cargo do premiado chef João Simões que nos encheu de surpresas - aquele happy meal com espinafres salteados em vinagre balsâmico foi de génio - e de bons sabores a cada garfada (ou colherada). Tudo estava perfeito e em doses equilibradamente generosas. Não posso aqui deixar de mencionar que acho sempre piada à parte da apresentação dos pratos, quer no seu aspeto visual como também pelo facto de serem "recitados" pelos colaboradores quando são entregues na mesa: "Vão agora poder comer um carpaccio de banana flambé com creme de batata rat e ervilhas da horta".

Em resumo, um espaço equilibrado, cheio de glamour (com imensos detalhes) e pratos mega saborosos. Valeu!

PS. Fiquei a saber o que é um flute de Cava Valdolina. Para saberem, têm que lá passar.

PS2. Os pratos indicados são claramente inventados.

P.

Ainda se fossem bifes!...

Estão cerca de 50 pessoas à porta da loja da Apple no Chiado à espera que as portas abram para comprar o IPAD2...só podem estar à rasca que aquilo nunca mais abre.

P.

Sportem made in China

Ah ganda Futre!

P.

Boia? Tênis?

Recebi, por estes dias, um documento de 34 páginas com as alterações inerentes ao Acordo Ortográfico. E acredito que, sem um esforço significativo, e podendo ou não concordarmos com o mesmo, acabemos por nos adaptar às novas normas. Ainda assim, e pela leitura breve do documento, existem logo algumas palavras que me fazem cócegas. Exemplos: boia em detrimento de bóia e tênis em vez de ténis. Portanto passarei a ir ao tênis daqui em diante.

P.

Negócio fechado!

Depois da tormenta das finanças, passámos a uma disciplina bem mais simpática. Dá pelo nome de negociação comercial. Aqui aprendem-se técnicas de negociação que vão um bocadinho mais além do tradicional : "É a 5 érooooooooooossssssssssss!".

Aprendemos que existem diferentes perfis que estão subdivididos quanto à razão/emoção e ao facto de sermos mais lentos ou rápidos na tomada de decisão no âmbito de uma negociação.

A razão conta com aspetos como a partilha de informação, não gostar de partilhar emoções, gostar de factos e detalhes, ter a secretária limpa. A emoção é o inverso, ou seja, não ser detalhado, ser extrovertido, aberto e entusiasta.

Quem é rápido inclina o corpo para a frente, responde, é conciso e claro e tem um tom de voz forte (mesmo sem ter ingerido bagaço pela manhã). Já os lentos perguntam, são calmos e têm voz baixa.

Numa negociata, quem são vocês afinal?

P.

Bic Runga Sway

Gosto! E faz-me lembrar o anúncio da Bic.

P.

Padrõezinhos cá pra cima!

Ontem, ao chegar ao treino, fui surpreendido com a seguinte questão: "Não queres vir ao treino das 20h00?" Mas porquê? Questionei. E a resposta não podia ter sido mais clara: "É que às 19h00 dá o Preço Certo e eu gosto de ver." Pronto, não foi esta. A resposta foi: "Porque às 20h00 o nível competitivo é maior."

Ao final de um ano de treino fui convidado a integrar a lista de um conjunto de praticantes de nível mais elevado. Senti-me na pele de Roger Federer, o conhecido tenista suiço. Senti-me suiço. Senti-me alto. Senti-me forte. Senti-me sem barriga. Senti-me a falar múltiplas línguas (consta que o senhor fala seis línguas). Senti-me a servir de forma imponente e a não perder qualquer ponto. Senti que as siglas RF, do seu nome, se traduziam em mim sob a expressão "Raramente falha".

Foi com esse espírito que encarei o treino. E mesmo que tenha corrido como "sempre", ou seja, com umas quantas bolas a acertarem nos vizinhos que, por essa hora, estendiam a roupa na varanda, nada me demoveu de me sentir melhor. Mais evoluído tecnicamente e com uma vontade enorme de continuar a praticar desporto. É do melhor que há para a mente e para o corpo, é o que vos digo!

P.

Uff!

Menos uma. Esta também está feita!:)

P.

Toma lá, oh Messi!

Portugal acaba de ultrapassar a Argentina no ranking dos países com maior risco de incumprimento assumindo agora o 5º lugar! Ahhhhhh, isto é mau....ups! Estamos bem tramados, estamos.

P.

Impressionante, II

Um agente norte americano criou há seis anos um programa educacional chamado "Faces of Meth" com o objetivo de alertar os adolescentes de mais de 500 escolas sobre os perigos do consumo de droga. Este é um fenómeno - vício - que claramente me ultrapassa e que não compreendo. Aqui estão os resultados das mudanças físicas nas pessoas.

P.

Impressionante, I

As imagens da catástrofe ocorrida no Japão neste site.

P.

Fiu fiu fiu

Nunca, ao longo da minha vida, consegui assobiar. Nunca. Mesmo recorrendo às duas técnicas mais clássicas: assobiar para dentro e assobiar para fora.

Comecemos pela técnica de assobiar para dentro. Se é verdade que registo algum grau de som (até afinado) não é menos verdade que não consigo manter o assobio durante mais de 30 segundos, tempo esse mais do que suficiente para passar do estado pálido (de sempre) ao estado rosa (não desejável). No fundo é uma antecipação, em termos de cor, de uma qualquer ida à praia e sem som. Mas ainda assim, e para o que interessa aqui destacar, é um assobio curto e "mudo".

A segunda é o falhanço total. Simplesmente o som não sai. Há qualquer coisa que me impede de emitir um som longo, profundo e audível. Quanto muito sai um "fiu fiu" tímido que nem os cães conseguem ouvir. Ou se conseguem só os vejo alçarem a perna em sinal de total e completo desprezo perante a assobiadela apresentada.

Não é que isto seja urgente mas, se um dos meus objetivos de vida é ter uma casa (leia-se vivenda) e consequentemente cães, é importante que consiga assobiar convenientemente para os chamar. E não para me arriscar a ser brindado (até porque é líquido) com tamanha indiferença.

P.

1920-2011

Morreu Artur Agostinho.

Existem personalidades que, para mim, são tidas como imortais. E esta é uma delas. Manterá sempre essa condição. Esteja onde estiver.

Até sempre.

P.

O valor da autoestima

(...) e os outros meninos batem-me!

Batem-te?

Siiiiiimmmmm! Eles batem-me.

Mas tu fazes-lhe alguma coisa para que eles te batam?

Huuuuum, eu não.

Estranho. Porque será que eles te batem?...

Ora, porque eu sou linda!

A mais nova tem uma auto-estima fantástica que se reflete nas palavras. É de notar que, horas mais tarde, já me estava a exemplificar como é que batia nos meninos. Afinal também lhes bate. É assim mesmo! Afinfa-lhes! Bate neles e conta sff - vinte e nove, trinta, dezassete, catorze.

Nota: Eu nem sequer tentei repetir o movimento que vi ser feito à minha frente. Por esta hora, e se tentasse esticar a perna daquela forma, estaria seguramente deitado na cama a contorcer-me de dores. Uma coisa é jogar ténis, outra é bater em meninos. E essa diferença, para mim, ficou clara naquele princípio de tarde com uma criança de (quase) 4 anos.

P.

Yo brother!

Outra série para a qual despertei, nos tempos recentes, foi a "Brothers and Sisters". Relata a história de uma família de classe média alta (mãe e os seus cinco filhos) de apelido Walker (como o ranger do Texas), e que se passa na área de Los Angeles. Vale pelas múltiplas histórias cruzadas (cómicas) e também por assim poder ir estudando Los Angeles (para depois ser mais simples reconhecer os locais quando lá for dar uma volta....ou mesmo duas).

Lamentavelmente já vai na Série 5!

P.

Take a Steak on Me

Tenho quase, quase a certeza que a versão original da música dos Abba "Take a chance on me" era "Take a steak on me". E se assim não foi percebe-se bem o porquê deles terem terminado a carreira porque a música com o termo "steak" era bastante mais...como dizer...suculenta. Isto para vos dizer que estou mega fã de uma nova casa que serve bifes chamada (e agora pede-se um rufo para este momento) "Bifes"! Original, não?

Existem neste momento duas lojas em Lisboa: uma delas no Atrium Saldanha e outra no Forum Tivoli. Os bifes são suculentos - sinal de que a vaca em si mesma era tenrinha - e enquanto não ganham a merecida fama não temos que esperar indefinidamente para sermos servidos. Tudo é preparado à frente dos nossos olhos - a menos que não estejamos a olhar para a cozinha, claro está - e em cinco minutos temos a refeição pronta. Gosto do sabor. Gosto dos molhos. E do preço. Muito mais barato que a Portugália, Lusitana ou Trindade. Sim, sim, eu sei que estas são cervejarias mas enquadro-as no mesmo "bolo"...ou melhor no mesmo "bife".

P.

A Família Mata

Do que vi, achei excelente esta série da SIC que já começou há algum tempo mas que só agora é que despertei para o interesse na mesma. Promete arrancar várias gargalhadas aos espetadores (ou telespectadores como diria o grande Tarzan Taborda que depois complementaria com a célebre frase "Não saiam dos vossos ecrans!"). Esta série conta com interpretações do enorme José Pedro Gomes, Rita Blanco e Marco Horácio.

Força Figueira da Foz (ah bolas...aqui já é a frase de Eládio Clímaco nos Jogos sem Fronteiras e já não tem nada a ver com a série da SIC)!

P.

Em modo passeio

O vencedor da prova, Zersenay de seu nome, no sector masculino, fez o tempo de 0:58:30. Face ao recorde mundial, que já é detido pelo próprio, demorou mais sete segundos. Justificou-se, e passo a citar, pelo "forte vento que se fez sentir nos últimos três quilómetros de prova bem como pela forma como as lebres correram na prova". Eu não sei se tem alguma coisa a ver mas nós, no final da prova, comemos bifes. Não havia lebre ao almoço.

Já na classificação das senhoras, destacou-se Aberu Kebede, com o tempo de 1:08:28. A diferença, face ao Zersenay, esteve no facto de antes da prova ter perdido 10 minutos a pôr rimel. Nas senhoras a preparação é substancialmente diferente face aos homens e isso, no final, dita a diferença.

Fomos em regime de passeio, sempre na condição de estrangeiros ilegais (leia-se não inscritos) e por isso foi, sem estranheza, que percorremos os 7 kms (a malta apresentada em cima correu 21 km) em 1:40:00. Esta prova dá mesmo para tudo. Para apreciar o rio. Para ver o bigode das senhoras. Para assistir às bandas que tocam nas margens da prova e na própria prova. Sim, sim, houve uma banda que participou na prova e tocou durante todo o percurso.

Valeu!

P.

Ah, isto é fácil...!

...para falarmos amanhã. Não dormia de tarde há muito, muito tempo e soube-me que nem scones (não aprecio ginjas).

P.

Uma espécie de Cuetara

Hoje a lua está enorme. Isto porque está mais próxima de nós cerca de 50.000 km o que faz com que a vejamos numa dimensão distinta daquela à qual estamos habituados. É a chamada super-lua.

Quando a vi pensei em duas coisas: em como brilhava intensamente mas também nas bolachas belga da Cuetara. Em dia de aniversário lembrei-me delas umas quantas vezes e lamentei-me por já não termos mais cá por casa...:(

P.

Quantos queres?

Oh tiooooooo, sei contar até trinta!

Mostra-me lá...

Um, dois (...), catorze, quinze, (...), vinte e seis, vinte e sete, vinte e oito, vinte e nove, trinta!

Excelente! A seguir ao trinta é o ....

Dezasseis, dezassete, catorze, dois, vinte e nove.

Até ao trinta estamos confortáveis. Depois é que é pior. Mas como só faço trinta este ano não estou preocupado. Ainda vai saber dizer a minha idade. Para o ano logo se verá sendo que a minha expectativa é que já consiga dizer um milhão quatrocentos e trinta e dois mil cento e vinte e quatro. É até aí que quero viver.

P.

Segredos

No quarto:

OH TIOOOOOOOOOOOO, sai já daqui que eu quero contar um segredo ao André!

Mas...não me podes contar a mim primeiro?

Está bem, eu conto.

E lá me contou o segredo ao ouvido. Passei da pessoa que não podia saber qual era o segredo ao eterno confidente. É disto que eu gosto nos miúdos. Da capacidade de se reinventarem a cada instante. Podes ficar descansada que eu não conto o segredo a ninguém (até porque sou muito bom a guardar segredos), ok?

P.

Ao meu pai

Hoje é dia do Pai. E, desde que me lembro que sou gente (desde ontem?), que passámos este dia juntos. Mais do que um dia, é o dia em que agradeço por tudo aquilo que me deste, dás e darás na minha vida.

Pela tua boa disposição e humor.

Pela tua simpatia e disponibilidade. Pela honestidade.

Pela ambição e espírito construtivo. Pelo espírito empreendedor.

Pelo gosto comum pelo desporto e pelas viagens e por tudo aquilo que o novo nos pode trazer de bom.

Pela responsabilidade de sermos felizes.

Ser pai é dizer presente no passado, presente e futuro. E eu sei que tu estás sempre presente. Sempre lá. E eu estou eternamente grato por isso.

P.

Um dia perfeito

Hoje a pequena mais velha faz (sim, porque o dia ainda não terminou) anos. Oito. Dezasseis se considerarmos que cantámos duas vezes os parabéns. A mais pequenina, entretanto, já soma 579 e não se vislumbra uma só ruga.

Durante o dia corremos, brincámos, inventámos histórias. Jogámos Nintendo, saltámos (elas saltaram) para cima da cama que está na parte de baixo do beliche. Trocámos segredos e partilhámos as histórias mais recentes.

Aos oito anos mostras uma alegria que desejo que seja eterna. Mostras o perfeccionismo próprio daqueles que serão (são) brilhantes e uma paixão imensa pelos animais. Para ti uma mosca não é apenas uma mosca. É uma mosquinha linda tal como qualquer outro animal.

A ti, minha mosquinha, desejo-te os meus mais sinceros parabéns. E fiquei muito contente que tenhas gostado da nossa prenda. Foi escolhida com muitoooooooooooooooo carinho e a pensar naquilo que acabaste naturalmente por nos dar. Um sorriso.

Beijinhos,

P.

Não há duas sem três

Três equipas portuguesas nos quartos de final da Liga Europa. Histórico e decisivo para uma elevação do estatuto do futebol português. Há que "acarditar" na vitória! (mas já agora que seja com sotaque do Norte, sim?)

P.

Dia do Pai

Hoje o jornal Metro continha algumas palavras escritas por profissionais da Rádio sobre o "Dia do Pai". Uma das pessoas que escreveu no jornal foi o conhecido animador das manhãs da Rádio Comercial, Pedro Ribeiro. Não tendo eu essa condição - de ser pai - não pude deixar de considerar este texto absolutamente expressivo dessa mesma condição. Felizmente admiro na vida umas quantas (largas) pessoas. E esta é uma delas. Fantástico profissional e seguramente um fantástico Pai. Ao meu, escreverei a seu tempo, porque és único.

P.

Cada vez mais!

Focado no que é relevante. Relativizando os problemas menores do quotidiano. Não é "não querer saber" mas sim saber que têm a importância merecida. E ainda bem que assim é até porque hoje é dia 18 e isso na minha (nossa) vida tem sempre uma importância especial.

P.

Bem esgalhado!

Na sequência da gaffe televisiva da RTP, a propósito da notícia sobre o decréscimo da taxa de IVA no golfe (em que usaram uma imagem da marca automóvel), esta decidiu criar uma página de publicidade no Facebook em que se pode ler : "Informamos que continuamos a fazer 23% de IVA nos nossos "golfes". Mas podemos oferecer + 6% de prazer de condução. Até ao fim deste mês podes ainda receber um taco de golfe e uma bola com o logo VW, na compra de um Volkswagen Golf.". Excelente o timing da marca.

P.

Vamos a caminho!

A maratona está aí à porta. Um bocadinho como os Censos 2011 que também já nos bateram à porta num destes dias. Mas curiosamente, se num dos casos temos de correr, no outro pediram-nos expressamente para só preenchermos o questionário a partir do dia 21 de Março de 2011. Por mim tudo bem ainda que ache que a diferença entre hoje e o próximo dia 21 não vai ser grande. Nos dois dias, e à pergunta "tem sanita", eu irei responder sim pelo que não antevejo uma grande diferença. Ainda assim, e porque sou bem educadinho, eu aguardo.

Já para a a corrida, os prognósticos não parecem ser muito favoráveis. As caimbras que senti hoje no treino de ténis demonstram que não estou propriamente num pico de forma e isso preocupa-me. Preocupa-me isso e o facto de irmos na condição de "estrangeiros ilegais". Não estamos inscritos e por isso será com alguma naturalidade que se algum dos responsáveis da prova nos chamar à razão, lá teremos de dizer: "Então mas isto é uma prova? Pensávamos que era uma excursão até ao Colombo!".

Não estar inscrito também teu, no entanto, o seu lado positivo. É que assim não temos de levar dorsal. E qual é a parte boa? Desta forma não há a mínima possibilidade de colocar o dito número numa das pernas como se estivéssemos a fazer a depilação. Cada coisa no seu sítio e claramente no Domingo (espero que esteja bom tempo) não estou numa de estética. A ideia é mesmo dar o meu melhor para, pelo menos, nos primeiros 60 metros conseguir estar na linha da frente.

Vamos a isso! Aliás já estamos a ir.

P.

Contas

É escusado. Não atino com a disciplina de Finanças e isso ficou comprovado hoje no exame. O que me irrita é que nos momentos de pressão - e em que claramente me sinto desconfortável com a matéria - o cérebro bloqueia. Não é claramente para mim. Que merda...

P.

Palavra do dia

Berbicachos. É com cada um...não está fácil.

P.

Hole in One

O Governo decidiu reduzir a taxa do IVA para a prática do golfe de 23% para 6%. Esta medida é tida como um incentivo para um dos setores que vai dinamizar a economia nacional.

Agricultores de Portugal, não esmoreçam. De agora em diante o importante é tentar diminuir, nos largos campos de cultivo, o número de tacadas no buraco 17. É isso que irá trazer de volta a empregabilidade e o sucesso empresarial! Pegando no título, e cruzando com a agricultura, apetece-me dizer: Holy cow!

P.

Maratona a Metro

Hoje, e como forma de luta contra os cortes salariais, os trabalhadores da empresa Metropolitano de Lisboa organizaram mais uma greve, desta feita parcial, até às 11h00. Estão no seu pleno direito e, de certa forma, contribuíram para o primeiro (e único) treino até à maratona do próximo Domingo.

Hoje, e ao subir a Avenida da Liberdade, as expressões eram claras: "Oh...pá..., isto...até...se...faz....bem!". Isto enquanto cada um de nós tentava respirar entre as palavras denotando uma extraordinária condição física.

No dia 24 e no dia 29 teremos mais do mesmo, mas aí já a maratona foi realizada e por isso é expectável que já seja mais simples completar uma frase sem ter aquele ar esbaforido, próprio de quem não faz exercício há algum tempo.

P.

Já cá não está...

Por estes dias cheguei ao treino e ao perguntar pelo treinador (não há cá misters! Ali tratamo-nos todos pelo nome) responderam-me: "Ele já cá não está...preferiu apostar numa carreira internacional com alguns jogadores da escola".

E, assim sendo, os treinos mudaram. Se me parece óbvio que não vou começar do princípio - hoje em dia jogo muito melhor do que há alguns meses atrás quando comecei a tentar ser o Nadal português, o.s. sem sotaque maiorquino - também me parece claro que vai ter que haver uma nova fase de adaptação entre os alunos e o treinador. Principalmente na parte em que este tem de se habituar à ideia de que nem sempre conseguimos passar da parte teórica para a parte prática. Sentado no sofá, é incrivelmente mais fácil.

Ainda assim, e porque o importante é manter o gosto pelo desporto, só me resta dizer (porque o antigo treinador o dizia com enorme frequência): Vamoossssssssssss!

P.

King Gaga

Encontro-me naquela fase em que ao olhar para o cartaz dos filmes em exibição digo: "Já vi, já vi...esse já vi." Tenho visto muitos filmes, o que me agrada. E desta vez, e seguindo a decisão da Academia, seguiu-se o "Discurso do Rei". Não estava à espera, até porque se trataria mais de um documentário sobre um tema muito específico, que o filme fosse tão bom. A interpretação de Colin Firth - eleito melhor ator - é excelente e as duas horas de filme passam rapidamente se pensarmos que o tópico é sempre o mesmo e focado apenas numa personagem.

Por mim...acccccccconnnnnnnselho!

PS. Fui ver porque é que a gaguez não se aplica à música, e no caso esta não se encontra em fala auto-expressiva porque a música dita o ritmo e a letra já existe. A única coisa que a pessoa faz é interpretar o que está pronto e não processar a fala.

P.

Retire cartão, talão e ladrão!

Os assaltos junto aos Multibancos têm vindo a aumentar nos últimos tempos em Portugal. E não é de admirar que assim seja: os números do desemprego são elevados, as esperas para as aberturas dos supermercados e da Caixa Geral de Depósitos nunca tiveram tanta expressão logo pela manhã (onde existem máquinas ATM) e persiste a ideia da maquineta dizer em alto e bom som a célebre e discreta frase: "RETIRE O SEU DINHEIRO". Se assim é, é normal que os larápios estejam mais atentos ao furto e roubo de quem levanta dinheiro nos multibancos.

O meu dilema é este: são muitas (demasiadas) as pessoas que todos os dias se encontram a pedir (ou a ver se roubam) junto a locais onde se movimenta dinheiro. E, podendo estar a ser errado neste juízo, tenho como regra não dar dinheiro a quem pede à porta, por exemplo, do supermercado e que aparentemente tem todas as condições para poder ir trabalhar. A resposta é sistematicamente "não". Não me sinto minimamente afetado pela mesma porque me parece claramente que não existe nenhuma intenção dessas mesmas pessoas em mudarem a sua própria vida. E trabalhar custa...a todos!

P.

Na terra do Champanhe!

Ando com uma certa vontade de ir aqui.

P.

Por tudo

Pelas semelhanças e pelas (naturais) diferenças.

Pelos instantes e momentos partilhados.

Pela harmonia necessária e constante.

Pelo incentivo que é acordar feliz contigo todos os dias.

Por continuamente me fazeres sentir bem.

Por isto. Por mais. Por tudo. Obrigado por me iluminares todos os dias.

P.

Bolo de iogurte: é um derivado do leite?

Mas que cheirinho é este? Pensarão os vizinhos enquanto partilham connosco o habitual cheiro a carapau característico das petiscadas de domingos e feriados. Isto, meus caros, é um bolo de iogurte. É a mais sagrada obra prima vinda da nossa cozinha e que se fez enquanto o diabo esfrega o olho (a minha sobrinha mascarou-se de diabinha neste período carnavalesco, daí esta ligação).

O bolo de iogurte, a par da gelatina, é daquelas comezainas dos tempos de criança que para mim vão perdurar para todo o sempre porque este bolo tem tudo. Tem o sabor. Tem o formato. Tem a possibilidade de se transformar consoante o aroma do iogurte que se utilize. Tem a enorme facilidade de ser cortado em fatias e, em dias de jogo, o buraco do meio serve também para se depositarem as moedas das apostas.

Prazo estimado de duração: 2 dias.

P.

Carnaval

A afinidade que tenho com a época do Carnaval terá terminado quando não consegui mascarar-me de Heman (lembram-se da personagem mítica que transformava o gato em tigre?) e tive de ir mascarado de Skeletor (o seu arqui-rival) para a escola. Quando podia ser o herói passei a ser o vilão e nunca mais o Carnaval foi a mesma coisa a partir desse momento. Ao menos que fosse o tigre, pá!

Bom...na idade adulta vejo as reportagens do Carnaval do Brasil e contrasto com a realidade portuguesa. Compreendo, e até gosto, da sátira portuguesa. Mas já não percebo qual é a lógica de ter um campino a dançar samba (sim, vi isso hoje na TVI) nesta época festiva. Um campino a dançar samba vai ficar como a minha memória mais recente do Carnaval e ajudar-me a esquecer a imagem de Skeletor que tantos desgostos me trouxe no passado.

P.

1900 convidados + 2?

O Principe William de Inglaterra e Kate Middleton (do Casal de São Brás) irão celebrar o seu casamento no próximo dia 29 de Abril de 2011. Pelo que puder ver, em reportagem, todos os preparativos estão realizados e por isso a cerimónia decorrerá de acordo com tudo aquilo que estiver programado. Não haverá lugar para qualquer tipo de surpresa nem mesmo para uma possível entrada de 10 elementos da Geração à Rasca em protesto contra as políticas do Governo Português. É carnaval, é carnaval, mas pelas terras do Reino, há pessoas que ainda poderão levar a mal.

Felizmente conto a cidade de Londres como um dos locais aos quais já fui na minha vida. Teria 19 anos e as melhores recordações que tenho do local estão apenas e só na minha memória. A máquina fotográfica que tinha na altura fez o favor de tirar as fotografias com um tom amarelo digno de um qualquer papel de parede de um palácio do século XII. E por isso o sorriso naquelas fotografias era sempre um sorriso amarelo. Porque a fotografia em si era dessa cor.

Assim, e porque há imensas coisas para explorar, vamos tentar à socapa (socape in english) infiltrarmo-nos no casamento de William e Kate e desta vez levar uma quantidade considerável de equipamento fotográfico que permita garantir que vamos ter fotografias (sem serem amarelas) para mais tarde recordar. Cheessssssseeeeeeeeeee (ah não, eu não gosto de queijo!).

P.

Gooooooooooo Bulls!

É por estes dias que um dos meus melhores amigos terá o privilégio de pisar o "United Center" em Chicago para assistir a uma partida de basquetebol profissional americano. Depois de ambos termos assistido, por inúmeras vezes, a variadíssimas partidas através da televisão chegou a hora dele poder ir lá ver o jogo, as cheerleaders e perceber se nas bilheteiras se vende Red Bull (em alusão aos Chicago Bulls).

Compartilho com ele a ideia de que os sonhos são para serem concretizados e que quando alimentados devemos fazer o possível para os realizarmos. Por isso, para ti que hoje vives esse momento, goza-o. Desfruta dele. No compromisso de que, do meu lado, a vontade de assistir a um jogo ao vivo ainda não foi satisfeita mas que seguramente em breve fará parte do passado.

Felizmente a maltinha americana começou a perceber que devem fazer mais jogos na Europa pelo que quem gostar da modalidade pode agora ambicionar ver jogos mais perto de casa. Começaram em Londres e, ao que parece, vão ficar para o casamento de William e Kate.

P.

Dia Internacional da Mulher

Pela força, coragem e ambição.

Pela competência, conhecimento e saber.

Pela atitude, vontade e valor.

Pela infinita capacidade de serem determinantes.

Hoje é o dia Internacional da Mulher.

P.

Era meia dose de cozido, sff

Adoro filmes de animação. E já devia ter percebido que as versões portuguesas acrescentam (quase) sempre valor à versão original. Acho que esse foi um erro crasso no filme "Rango" a que fomos assistir ontem. Ter escolhido a versão original reduziu o número de piadolas características das dobragens portuguesas. E o filme, em si mesmo, não foi nada de especial. As piadas estão todas resumidas no trailer e não saí da sala com aquele bom sentimento de quem se divertiu durante duas horas.

Só duas notas breves para duas pessoas anónimas:

i) À pessoa que "inadvertidamente" atirou pipocas à minha cabeça - da próxima vez irei munido de rojões, ok? Só para ver quem é que atira com mais força. Levo rojões doces e salgados. Só para não sentir muito a diferença face às pipocas.

ii) Não seria mais útil criar filas separadas para quem só quer comprar o bilhete de cinema e para quem quer comprar o bilhete + pipocas + bebida + uma dose extra de pipis + um digestivo? Fica a sugestão.

P.

Meninos de colo ad eternum

Aproveitando o facto de acordar cedo acabo por ir muitas vezes ao supermercado de manhã. Se abre às 09h00 eu estou lá às 08h50. Para ver as alfaces, os rabanetes e os morangos ao longe - uma espécie de Farmville à distância - e dar dois dedos de conversa com quem se encontra na mesma posição do que eu. E qual é? É a de ter uma lista pré-definida de "coisas a comprar". Ali, naquele instante, temos todos um objectivo comum: arrasar com a lista. Comprar tudo aquilo que por ali está escrito.

E é neste cenário que, de quando em vez, sou confrontado com pessoas que se aproveitam "ligeiramente" do facto de terem pequenotes. E pequenotes é uma força de expressão. Pessoas que têm crianças de 4/5 anos em carrinhos hiper confortáveis não me parece que reúnam as condições necessárias para passar à frente de toda a gente na caixa. Porque, se assim for, da próxima vez, também eu levarei alguém que possa passar por meu filho. Mesmo que tenha bigode. É precoce, sim?

P.

Qual Rita Pereira, qual quê!

Como não há trânsito, hoje vim de corso.

É só.

P.

Kit, Kit, vem-me buscar

Certo indivíduo acede ao elevador do prédio. Carrega no zero. Abre a porta do prédio e, como sempre, procura o respetivo automóvel não fazendo a mínima ideia de onde é que o mesmo se encontra.

Certa senhora, de respeitosa idade, aproxima-se e diz:

"Está à procura do seu carro? Não sabe onde é que o pôs? Deixe lá! O meu marido é igual..."

Pois, imagino que sim. A questão é que ainda estou dentro da classe dos "inte" e já não me lembro de (demasiadas) coisas.

P.

Dále Falâncio!

Para aqueles que seguem o blog há mais tempo, lembram-se disto? Este ano, a história reescreveu-se, e os votos do público garantiram que os "Homens da Luta" vão representar Portugal além fronteiras no Festival da Canção 2011. Isto, por si só, já me garantiu uns quantos sorrisos. Dále Falâncio!

P.

One down, five to go

O tempo tem sido escasso. Demasiado escasso para a atenção que este espaço, que me é tão familiar, tem merecido nos últimos tempos (e custa-me não depositar aqui as ideias).

O aumento do volume de trabalho associado ao curso que vai avançando não me tem possibilitado passar muito tempo por aqui. Ambos os campos atravessam fases "críticas" e por isso tenho dedicado toda a atenção a isso mesmo na certeza de que é uma fase transitória.

Sou adepto da formação. De que devemos sempre tentar saber mais e por agora o saldo é positivo. Uma disciplina concluída com nota positiva e um muito maior entrosamento com a restante turma dizem-me claramente que, lá para Maio (quando o curso terminar), vou ficar a ganhar em ambos os campos. E se assim for (e vai ser) já me dou por satisfeito. As notas são a parte menos relevante deste curso. Mas claro que sabe sempre bem ver reconhecido o esforço. E por isso estou satisfeito.

P.

Dias e dias

Há dias em que estamos bem humorados. Outros em que nem por isso. Felizmente que o segundo caso é infinitamente mais raro do que o primeiro.

P.

IPAD 2...e?

Acho que já vos disse que sou completamente leigo em matéria de gadgets. Quanto muito, em pequeno, via a série de animação "Inspector Gadget" ao qual achava uma certa piada ainda que nada comparada com a mítica série "Olho Vivo". Essa sim, uma verdadeira série em que a personagem principal é um inspetor.

Bom....mas onde é que ia? Ah, sim nos gadgets. O IPAD 2 foi ontem apresentado, na Califórnia, por Steve Jobs ao som de California Girls de Katty Perry (pronto, se calhar a parte da música é inventada...) e chegará a Portugal no próximo dia 25 de Março. Este novo equipamento corrige todas as falhas da sua versão anterior. É mais fino - participou no programa "The biggest gadget loser" -, tem um processador muito mais rápido e serve jaquinzinhos ao pequeno almoço. Uma maravilha, é o que vos digo.

Felizmente não tenho estas paixonetas por gadgets. Alguns deles parecem-me ser excessivamente caros e apenas e só uma peça de moda. Ao final do dia servem para quê? Para ver o Olho Vivo? Não? Então não quero mesmo.

P.

Uma costela dinamarquesa

A revista Visão desta semana traz à baila (é uma expressão corriqueira que eu gosto de usar) o tema dos salários sem tabus - haver transparência na forma como os trabalhadores têm conhecimento sobre os salários dos colegas -, o papel do salário na motivação dos colaboradores e uma análise ao salário mínimo e médio registado em Portugal em comparação com a União Europeia.

Começo pelo último ponto. Sabia que os países nórdicos, de uma forma geral, tinham os melhores vencimentos da União Europeia mas não tinha perceção que o fosso fosse tão gigantesco face à generalidade dos restantes países e que existissem outros onde o vencimento fosse tão elevado (como o caso da Irlanda). A imagem que eu tenho, ainda que errada dos países nórdicos, é de um conjunto de elmos. E que eu saiba, pela última cotação do elmo, não é algo que seja assim tão caro. Assim para quê tanto rendimento, hem?

Acerca do papel do salário na motivação dos colaboradores, parece-me ser uma variável absolutamente determinante no aspeto motivacional. Não pertenço à classe daqueles que defendem que o salário, por si só, é a única variável relevante no trabalho. Adiciono a esta as componentes de realização pessoal e satisfação profissional. Ganhar mais não significa, por si só, viver melhor.

Por último, e sobre o salário dos colegas (dentro e fora da empresa no mercado em que nos situamos), a informação deveria ser muito mais transparente. Porque o salário deveria estar associado ao nível de responsabilidade e capacidade de gerar valor para as empresas e, se assim é, não há motivo para ser omitido e deixa de haver espaço (margem) para qualquer tipo de dúvidas.

Ahhhh, já me esquecia. Uma autêntica vergonha o valor de remuneração e subsídio de refeição do Presidente da TAP, Fernando Pinto. Neste último caso são 1123€.

P.

Commedia a La Carte, um menu de (bom) humor

Comecemos pelo fim. Aplaudimos de pé. E podia estar aqui a referir-me ao facto de já fazermos scones em casa com recurso à Bimby e aplaudirmo-nos mutuamente um ao outro nesse processo: "Ahhhhhhh, que maravilha! Clap, clap!"

Mas, por enquanto, ainda não dispomos da maquineta. E por isso aplaudimos aquilo a que assistimos. Finalmente vimos os Commedia a La Carte no Teatro Villaret, que por aqui já tinham sido referidos.

E o que dizer sobre eles? São geniais! Os atores Carlos M. Cunha, César Mourão e Ricardo Peres elaboram personagens e histórias de acordo com os pedidos da plateia. É um verdadeiro convite à imaginação no qual o público desempenha um papel decisivo para o começo de cada número artístico.

Levaram-me muitas vezes às lágrimas sem ter existido qualquer agressão física (o que é curioso). Dado o sucesso registado, seguramente que estarão de regresso em altura próxima, porque até dia 06 de Março as sessões estão esgotadas (com excepção de uma sessão no Sábado à tarde).

P.

May the Force be With You

:)

P.